domingo, 12 de janeiro de 2014

Capítulo 22 – HOTZINHO

Demi
Joe? O que você está fazendo aqui? — Eu dei um passo para trás, fora do seu alcance. — Liguei para a Selena depois que você saiu e achei que era ela para... vir.
Eu estava prestes a dizer para me animar, mas isso teria revelado que eu me importava. Não queria dar a ele esse tipo de poder sobre mim.
— Posso entrar?
Meu cérebro aparentemente tinha tomado uma licença de férias, porque eu dei um passo para trás, permitindo-lhe entrar. Seu aroma almiscarado tomou conta de mim, e eu não queria nada mais do que enterrar meu rosto no seu pescoço e o inalar. ‘Não, Demi. Não.’ Droga, talvez os três shots de vodka que eu bebi em rápida sucessão depois que ele me deixou não tenham sido uma boa ideia. Minhas mãos já estavam tremendo e eu estava lutando para permanecer na posição vertical.
Voltei para a cozinha e engoli mais um shot para uma boa medida, antes de Joe entrar na cozinha atrás de mim. Ele pegou a garrafa de vodca e colocou-a de volta dentro da geladeira.
— Chega! — Disse ele bruscamente, seu hálito quente roçando sobre a parte de trás do meu pescoço.
Eu me inclinei contra a ilha de cozinha, a sua presença ameaçadora me segurando cativa.
— Por que você voltou? — Eu estava esperando soar suspeita, dura, mas minha voz revelou meu estado desesperado e embriagado. Droga.
— Você está bêbada? — Ele estendeu a mão e brincou com uma mecha do meu cabelo. — Eu só fiquei fora por uma hora. — Sua mão roçou minha bochecha, demorando-se por apenas um momento.
Eu levantei meu queixo e sorri para ele.
— Sem comentários.
Ele logo perceberia a bagunça que eu estava, apesar de tudo. Vê-lo com Sara e pensar que ele tinha seguido em frente... Deus, isso me esmagou. Mesmo descobrir que ele não era o pai do bebê não tinha facilitado minha mente. Não era como se ele estivesse me pedindo para voltar... pois não? E o que eu diria, se ele pedisse?
Eu precisava ser forte. E no meu estado tonto, com a delícia masculina de Joe de pé na minha cozinha, ia ser necessário um maldito milagre para isso.
Coloquei minhas mãos em meus quadris.
— Por que você está aqui, Joe?
Seu olhar colidiu com o meu. — Por você.
Minha garganta apertou e eu agarrei o balcão procurando apoio. Joe não disse mais nada e não fez nenhum movimento em direção a mim. Ele só continuou me olhando, seus olhos escurecendo com desejo. A antecipação fez meu coração bater de forma irregular no meu peito.
Certamente ele sabia que isso não era justo. Seria além de injusto me seduzir agora, quando eu estava vulnerável e carente por seu toque. Eu queria muito mais, mas mesmo antes de processar esse pensamento, eu sabia que iria de livre e espontânea vontade dar-lhe tudo o que ele queria. Mesmo sabendo que o meu coração certamente murcharia e se desintegraria de uma vez por todas quando ele me deixasse desta vez.
Ele deu um passo para mais perto, como se testando o território, e quando eu não fiz nenhum movimento para impedi-lo, e de fato meu corpo se inclinou em direção ao seu, ele fechou o resto da distância entre nós e me puxou contra ele. Caí contra seu peso. Eu tinha sentido falta disso. Os planos duros de seu peito, suas coxas firmes pressionando contra as minhas de uma forma tão familiar.
Eu tinha sentido falta dele e neste ponto, eu estava desesperada o suficiente para tomar tudo o que poderia receber. Meu coração saltou em ação, batendo contra minhas costelas e meu cérebro guerreou com meu corpo. Será que eu podia lidar com as consequências de mais uma noite com Joe? Ele se inclinou e deu um beijo suave na minha mandíbula, logo abaixo do meu lóbulo da orelha.
Meu coração disse que não, enquanto meu corpo gritava sim. Talvez se eu propositadamente, conscientemente, escolhesse isso, se eu o estivesse usando desta vez... a perda não machucaria tanto. Endureci meus nervos para tomar o que eu precisava dele... pela última vez. Eu precisava ser a única no controle.
Capturei sua boca em um beijo esmagador, separando os seus lábios com a língua e ansiosamente girando minha língua com a sua.
Suas mãos subiram para embalar meu queixo, inclinando a minha cabeça para aprofundar o beijo. Enquanto suas mãos enrolavam no meu cabelo e acariciavam minha bochecha, eu não me permiti sentir a ternura do momento, e em vez disso me encarreguei de desabotoar sua calça e trabalhar com minha mão no lado de dentro. Seu pênis endureceu sob minhas ministrações não muito suaves e uma vez que ele estava completamente duro, eu quebrei o beijo e cai de joelhos na frente dele.
Joe riu, trazendo a mão para baixo, para o meu rabo de cavalo, alisando o cabelo para longe do meu rosto.
— Droga, querida, você está com pressa?
Mas sua risada morreu nos seus lábios quando minha boca caiu na sua cabeça inchada, sugando-o para dentro.
— Ah, foda-se.
Orgulho inchou dentro de mim e eu coloquei cada grama de energia que eu tinha no meu desempenho. Minha mente repetia as imagens de seus vídeos, e eu imitava os movimentos que eu tinha visto dela lambendo suas bolas e chupando uma delas em minha boca. Joe se encolheu e recuou.
— Você não gosta?
Eu perguntei, olhando para ele com olhos arregalados.
Seus olhos brilharam para baixo encontrando os meus.
— Está... tudo bem. — Ele parecia lutar para achar as palavras certas.
Acariciou meu cabelo e o meu rosto, ao tentar ler minha expressão. — Eu apenas gosto mais de você chupando meu pau, só isso.
— Ah. Mas no seu último vídeo... — Eu parei, fechando minha boca com força.
Compreensão cruzou seu rosto, e parecia que ambos estávamos lembrando a maneira como ele puxou seu pau da boca da menina e a dirigiu para suas bolas. Ele acariciou seu polegar ao longo da minha mandíbula.
— Isso foi apenas para a câmera, baby. Eu estava atuando. Meu pênis é seu, e havia algo que não parecia certo sobre ela fazendo isso. Minhas ultimas memórias eram de você me chupando profundamente em sua garganta, e eu não queria que ninguém mais colocasse a boca em mim naquele momento. Eu sei que provavelmente soa estúpido para você, considerando... mas é a verdade.
Tomei uma respiração profunda. Não importava o que ele dissesse e este ponto, eu me lembrei. Ele não podia acertar as coisas. Eu precisava ser forte.
— Okay. Entendi. — Eu voltei para a minha tarefa, agarrando-o com as duas mãos enquanto o acariciava e chupava ao mesmo tempo, forçando todos os pensamentos para longe da minha mente.
— Porra, docinho. — Seus joelhos tremeram, e suas mãos correram ao longo de meu cabelo, levantando-o do meu rosto e organizando-o em um rabo de cavalo para trás na minha cabeça.
Com uma mão ainda plantada no meu cabelo, ele agarrou seu pau na outra mão e o puxou da minha boca.
— Eu não quero gozar ainda. — Ele disse com os dentes cerrados. — Deixe- me cuidar de você, me deixe te dar prazer.
Ele agarrou meu braço, puxando-me para eu ficar de pé, e plantou uma série de beijos doces na minha boca.
— Não. Eu preciso ter você dentro de mim. Agora. — Ele leu a insistência em meus olhos.
— Tudo bem. — Ele puxou a barra do meu vestido e eu levantei meus braços, ficando subitamente em pé diante dele apenas de sutiã e calcinha.
Alcancei as minhas costas para desabotoar meu sutiã e rapidamente tirei minha calcinha. Eu não sabia por que, mas precisava estar no controle. Não me incomodando em tirar a camisa de Joe, puxei-o para mim, minhas costas pressionadas contra o balcão. Seus olhos tinham um traço de hesitação, mas eu prendi seus lábios nos meus.
— Me tome.
Ele me levantou no balcão e esfregou os dedos sobre o meu sexo inchado.
— Você está molhada o suficiente, querida? Não quero te machucar.
Ele precisava parar de ser um cara legal. Nós dois sabíamos que ele não era. E era exatamente por esse motivo que o meu coração estava em pedaços.
Descobrindo que eu já estava completamente molhada, malditos hormônios, ele colocou um preservativo que tinha em sua carteira. Eu envolvi minhas pernas em volta de sua cintura e cravei meus saltos em sua bunda, o puxando para a frente.
Segundos depois, senti seu pau cutucando na minha entrada. Sim, isso era o que eu precisava, apenas esquecer sobre tudo o resto e me perder nas sensações. Uma onda de desejo percorreu minha barriga.
Ele avançou para a frente, deslizando dentro de mim lentamente.
Dolorosamente lento.
Eu arqueei minhas costas, deitada contra o balcão frio e rígido, e apertei os olhos fechados.
— Mais duro. Foda-me mais duro.
Os movimentos de Joe se intensificaram, embora pouco, e as pontas dos seus dedos roçaram meus seios.
— Demi? Olhe para mim.
Abri um olho. — Basta fazer mais duro Joe. Você não vai me quebrar.
Suas mãos se moveram para os meus quadris para me puxar para a frente contra sua pélvis. Eu observei seus movimentos por um momento antes de me deixar a deriva fechando os olhos novamente. Balancei meus quadris contra os dele, apesar da combinação de prazer e dor que estava evitando que as minhas entranhas encontrassem a plenitude. Soltei gemidos pesados, empurrando meus quadris para frente para encontrar suas estocadas, apertando sua bunda com as minhas unhas.
— Pare, Dê, pare! Isto não é sexo de vingança. — Ele se afastou de mim, seu pau, quente e úmido, descansando contra a minha barriga. — O que você está fazendo? — Ele pegou meus ombros, agitando-os até que eu encontrei o seu olhar.
Sentei-me no balcão, com lágrimas se reunindo nos meus olhos. O que diabos eu estava fazendo? Isso não era eu. Eu não era uma deusa no quarto, ou na cozinha, neste caso, eu era inexperiente e desajeitada. Só estava fazendo isso porque meus sentimentos por ele me aterrorizavam. Eu o amava. Eu o amava loucamente.
Chupei no meu lábio inferior, recusando-me a chorar.
— Eu não sou uma estrela pornô. Sei que não sou como as outras mulheres com quem você esteve...
Ele soltou um suspiro de frustração, e cerrou os punhos em seus lados.
— Você pensou que era isso? Que eu queria sexo violento com você... por causa do meu passado... — Ele puxou para cima a cueca e calça jeans. — Foda-se.
A maldição atravessou seu peito em um rosnado baixo. Suas mãos tremiam e o olhar em seus olhos era diferente de tudo que eu já tinha visto.
Puxei uma respiração instável.
Joe pegou-me do balcão, facilmente me levantando em seus braços, e me embalou contra seu peito enquanto ele saía da cozinha. Abriu a porta do meu quarto com um chute e me jogou no centro da cama, onde eu aterrisei com um baque suave.
Ele se arrastou para mim, inclinando-se perto do meu ouvido, sua voz baixa e com raiva.
— Se você quer que eu te foda duro, eu faço. Mas não porque você acha que é o que eu quero. Eu quero você. Só você, Demi. Suas curvas suaves, sua falta de experiência, a sua boceta apertada que apenas foi minha. Aquela noite com você, apesar do que eu possa ter dito, fizemos amor, e foi o melhor sexo da minha vida. — Ele sentou-se sobre os calcanhares, me dando uma chance para processar suas palavras. — E mais do que isso, não foi só sexo que compartilhamos naquela noite.
— Ele esfregou as mãos pelo cabelo. — Cristo, docinho. Eu estou apaixonado por você.



XOXO Neia :p





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