terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Capítulo 16 & Capítulo 17 - MARATONA

CAPITULO 16

Demi
Ei, dorminhoca. — Joe deu um beijo na minha testa, e um sorriso preguiçoso cruzou meus lábios, lembrando-me de onde estava, quente e relaxada na cama de Joe. Eu abri meus olhos para encontrar seu olhar sonolento a centímetros de mim. O alarme soou na cômoda e Joe saltou da cama, ainda completamente nu, para silenciá-lo.
Estiquei-me e virei, aproveitando o calor do seu local desocupado. Cheirava a ele, uma sugestão de perfume picante e o resto só o seu próprio perfume masculino. Ele. Eu estava definitivamente dolorida e vestida com uma camisa de Joe, que não lembrava de ter colocado.
— Mmm. — Estendi a mão para ele. — Venha, volte para a cama.
Joe virou-se para mim, sua ereção matutina me cumprimentando quando ele se sentou na beira da cama, ao meu lado. Ele apertou um beijo rápido na minha boca.
— A noite passada foi incrível. — Ele murmurou.
Me estiquei sedutoramente, puxando a camiseta sobre a cabeça e deixando-a cair no chão.
— Volte para a cama.
Seus olhos percorreram meu corpo, e ele sorriu com o que viu. Ele traçou um dedo ao longo da minha barriga, circulando meu osso ilíaco.
— Você não está dolorida, baby?
— Só um pouco. Você poderia beija-la e fazer tudo melhorar.
Eu sorri sedutoramente, tentando a minha melhor tentativa de conversa suja.
É melhor não... eu tenho que trabalhar hoje.
‘O que isso tinha a ver com...?’
— Nas obras?
Ele olhou para baixo, colocando a ponta do cobertor em torno de mim.
— Ah, não. Na verdade eu tenho uma filmagem hoje.
Dei um salto na cama, puxando o lençol sobre meu peito nu, todas as inibições da noite anterior desaparecidas na menção do... ‘trabalho’ dele.
Especialmente quando eu sabia que o trabalho envolvia dormir com outra mulher.
— Eu não sabia que você ainda estava fazendo isso. E, especialmente depois da noite passada... — Merda. Eu estava quase chorando. Bem aqui, nua na sua cama e ainda dolorida de fazer amor. Dei uma respiração para me equilibrar.
— Não olhe para mim assim. Você sabia o que eu fazia desde a primeira noite que nos conhecemos.
Joe deslizou em um par de jeans, abrindo mão até mesmo da cueca boxer.
Eu odiava pensar que alguém que não eu iria desembrulhar esse pacote mais tarde.
Eu não poderia compartilhá-lo. Compartilha-lo com Madison era uma coisa, uma coisa muito diferente, mas certamente não algo como isto. Deus, como eu pude ser estúpida o suficiente para pensar que ter uma estrela pornô como namorado era uma boa ideia?
— Mas depois da noite passada...
As coisas mudaram para mim. Completamente. Mas se na manhã depois de estar dentro de mim, ele podia sair e fazer a mesma coisa para outra mulher sem pensar duas vezes, claramente meus sentimentos eram mais unilaterais do que eu acreditava. Sexo não tinha a mesma importância para ele como tinha para mim. E eu nunca poderia estar com alguém que não entendesse e apreciasse a intimidade que tínhamos compartilhado. Claro que eu brinquei no começo sobre perder minha virgindade, mas nós dois sabíamos melhor. Eu estava me apaixonando por Joe.
Tinha me apaixonado. Muito. E ele tinha tomado a minha virgindade sem entender que agora ele segurava meu coração em suas mãos.
— Joe?
— Sinto muito, mas eu tenho que fazer isso, docinho.
Saí das cobertas e saltei da cama. ‘Não me venha com docinho...’
— Demi... fala comigo. O que há de errado?
Eu me virei, de frente para ele. — O que há de errado? Você está seriamente me perguntando o que há de errado? — Eu não ia ter essa conversa nua. Coloquei a minha roupa, sentindo que eu estava perto de cometer uma violência e aniquilá-lo.
Se ele não sabia o que estava errado, não havia utilidade em falar com ele. — Então é assim, você vai... sair e fazer isso hoje?
Ele abaixou a cabeça, aparentemente sem palavras.
— Não me ligue.
Eu pisei fora de seu quarto, agarrando minha bolsa e as chaves do carro no caminho, e saí de sua casa para o meu carro tão rapidamente como eu podia. Eu disse uma oração silenciosa de agradecimento pela picape no meu X5, a lei que se dane. Eu gostaria de ver alguém tentar parar-me. Eu castraria um policial antes de deixar alguém ficar em meu caminho. Com os olhos cheios de lágrimas, disquei para Selena.
— Alô? — Ela gemeu sonolenta.
— Sel, eu preciso de você. Agora. — Funguei, limpando meu rosto com as costas da minha mão. — E traga os shots Jell-O.
Ela hesitou, mas ouvi molas da cama rangendo ao fundo.
— São sete horas da manhã.
— Eu sei. Mas é uma emergência. — Limpei as lágrimas escorrendo livremente em minhas bochechas e respirei fundo. — Eu dormi com Joe ontem. E as coisas ficaram uma merda esta manhã.
— Oh, merda. Ok, me espere. Eu estou a caminho. — Ouvi sussurro ao fundo quando Selena entrou em ação, assim como eu sabia que ela faria.
— Traga vodka, também.
— Pode deixar.




CAPITULO 17


Joe
Eu me movi através da minha manhã numa névoa, ainda atordoado sobre o rumo dos acontecimentos. Como Demi não podia entender que o que tinha acontecido com a gente era real, e que este era apenas o meu trabalho? Ela, obviamente, não confiava em mim como eu precisava que ela confiasse.
Demi não tinha me dado uma chance de explicar, ela simplesmente tirou conclusões e saiu correndo de mim. Não me incomodei em detê-la. O desgosto espalhado por todo seu rosto me disse aquilo que eu no fundo tinha sabido o tempo todo, eu nunca seria bom o suficiente para ela. Ela nunca seria capaz de compreender que às vezes há coisas na vida que você não quer fazer, mas tem que fazer para cuidar de sua família. E Mad era a minha família. Eu faria qualquer coisa por ela. A vida não era tudo sol e fodidos arco-íris. A vida real era difícil. Eu estava fazendo o que precisava ser feito. Ponto. Ela disse que entendia as minhas responsabilidades em relação a cuidar de Madison, mas quando chegou a hora, ela correu. Fim da história.
Depois de mandar Madison para a escola, eu tomei um banho demorado, raspei meu peito e virilha, e depois me vesti e fiz questão de alongar. Recordei da minha filmagem anterior que três horas de sexo vai fazer você dolorido nos lugares mais estranhos.
Quando cheguei ao set, a modelo com quem eu ia trabalhar já estava lá, fazendo seu cabelo e maquiagem. Ela certamente não se ajustava a imagem de estrela pornô. Sua aparência era o epítome de uma garota doce. Ela tinha cabelo castanho ondulado, na altura dos ombros, olhos castanhos e era mais bonita do que sexy.
Fui até ela me apresentar. — Ei, eu sou Joe, quero dizer, Sebastian.
Ela sorriu calorosamente. — Oi. Eu sou Jill, mas você pode me chamar de Britney.
— Entendi. Prazer em conhecê-la.
Voltei a sorrir. Pelo menos ela parecia que seria fácil para trabalhar, o que era bom. Eu não precisava de mais drama hoje. Ela se virou para o maquiador terminar, e eu saí para encontrar Rick.
A filmagem de hoje era relativamente simples. Começávamos no banheiro principal opulento, onde eu iria encontrar Britney tomando um banho de espuma, e depois de passar alguns minutos nos beijando eu ajudaria a lava-la, a levantaria da banheira e a levaria para o quarto onde nós terminaríamos a cena.
Uma vez que eu já sabia como era a configuração, fui esfregado com bronzeador, e então esperei Rick começar a filmagem. Uma vez que Britney estava relaxando na banheira Jacuzzi, eu entrei descalço, vestindo apenas um par de jeans.
Nós compartilhamos alguns beijos carinhosos, e eu esfreguei seus ombros e pescoço, antes de passar para seus seios. Em seguida, eles capturaram uma filmagem de eu ajudando-a a sair da banheira antes de cortarem a cena.
Nós começámos novamente quando estavamos sobre a cama, e eu logo estava enterrado dentro de Britney. Mas, uma vez dentro dela, eu não poderia fugir dos meus pensamentos sobre a noite anterior com Demi. Ela era tão suave, tão confiante que eu não iria machucá-la. Estar com Britney era o completo oposto. Ela empurrou seus quadris para combinar com os meus movimentos e me pediu para foder mais rápido. Um sentimento profundo e persistente ferveu, incentivando-me e eu cedi, entrando nela duro e rápido, procurando alívio para o fogo furioso dentro de mim.
Percebendo que eu não tinha que ter cuidado com Britney, eu não me segurei. Eu choquei com ela até que ela parou de pedir por mais e começou uma ladainha de gemidos minúsculos. O som dos gemidos de Britney me lembrou de Demi. E segurando a imagem do rosto de Demi em minha mente, eu gozei. Mas mesmo com a minha liberação, o alívio não veio.
Ian chegou quando o jogo estava prestes a começar.
Ele examinou minha mesa de café e gesticulou para o pacote de seis cervejas e a caixa de pizza com uma careta.
— Ei, onde estão as asas?
Balancei a cabeça. — Não estou com humor. — Elas me lembravam muito de Demi. Porra, observar sua boca doce rasgar a carne sem osso e sua língua rosa correndo para pegar uma gota de molho de churrasco... não, não haveria asas esta noite.
Ele afundou no sofá, pegando uma cerveja.
— Você trabalhou muito?
Nós dois sabíamos que ele não estava perguntando sobre a construção. Nós normalmente não conversávamos sobre o assunto, mas eu deixei escapar que Demi me deixou por causa do filme, e era por isso que eu estava tão infeliz.
— Não. Paguei as contas que eu precisava, e agora vou parar com as filmagens.
Ele acenou com a cabeça, bebendo sua cerveja.
— E Demi?
Eu puxei minha boca em uma linha apertada e balancei a cabeça.
— Ainda não? Caramba, você é teimoso.
Eu acabei com minha garrafa e peguei uma cerveja gelada, mantendo meus olhos grudados no jogo.
— Como eu sou teimoso?
— Porque você está me dizendo que não está mais fazendo pornô... e a razão de Demi ter deixado você foi porque você estava fazendo filme pornô...
— Sim, acho que sim. — Eu rosnei, arrancando a etiqueta na minha garrafa.
— E você não vê o quão incoerente e estúpido que é isso? — Ian balançou a cabeça. —Vá atrás dela, mano. Pare de ser um maricas de merda.
— Esqueça isso, cara. Não funcionaria entre nós de qualquer maneira. — ‘Ou funcionaria?’


XOXO Neia '-'

hey, eu sei que estes cap. estao pequenos...mas esta fic acaba no cap. 23 :( ta quase kiss




domingo, 29 de dezembro de 2013

Capítulo 15 - HOT - MARATONA

Joe
Manter a minha distância de Demi era mais difícil do que eu imaginava. A cada dia a minha mente me dizia para me dirigir ao hospital e vê-la, e Deus sabe que eu queria vê-la, ouvir sua voz, ver como ela estava indo. Para não mencionar que durante os primeiros dias da ausência de Demi, Madison me deixou louco falando de Dê sem parar. Eu não tinha a intenção de perder a paciência com ela, mas desde que o fiz, ela não havia trazido o tema de Demi novamente.
‘Obrigada fodido Deus.’
Foi como disse a Demi, eu sabia desde o começo que isso ia acabar assim, com uma certa garotinha perguntando onde ela tinha ido e meu maldito coração esmagado por causa disso.
Não havia como negar que o encontro com os pais de Demi tinha mudado as coisas. Depois da troca de palavras no estacionamento, não tínhamos falado mais.
Eu quase quebrei minha resistência e liguei para ela várias vezes, mas estava tentando como o inferno manter alguma distância. Ela tinha que ver que essa coisa entre nós não ia funcionar. Quer dizer, o que ela esperava, que eu conquistaria seus pais e colocaria um anel em seu dedo? É claro que ela não merecia nada menos. Mas o mundo real não era como uma daquelas histórias de contos de fadas malditas em que Madison acreditava.
Depois de ignorar várias chamadas de Rick, eu finalmente decidi que era hora de fazer outro filme. Eu disse a mim mesmo que esse seria o meu último. Eu pagaria as contas pendentes de Madison, além da minha visita ao ER e teria terminado com esse assunto.
Peguei meu telefone e liguei, sabendo que eu tinha apenas alguns minutos antes de Madison descer do ônibus.
— Rick? Sim, eu aceito fazer outro filme. Quando e onde?
Eu ouvi quando ele me deu as instruções. Amanhã. Depile-se de manhã. Esteja no local ao meio-dia.
— Feito. Vejo você lá. — Eu terminei a chamada. Não tinha sequer perguntado com quem eu estaria trabalhando. Não importava. Eu precisava do dinheiro. Meu contrato estipulava o que eu não faria, ‘atuação gay’ o resto, eu sabia que poderia lidar.
Uma vez que Mad desceu do ônibus, eu coloquei seu lanche e seus desenhos, peguei uma garrafa de cerveja e levei para a garagem, necessitando relaxar reorganizando minha caixa de ferramentas, ou perfurando algo. Faça a sua escolha. Isso fez pouco para aliviar a minha tensão, e dez minutos depois eu estava de volta para dentro.
— Madison?
Estava completo silêncio na casa. Isso não era um bom sinal. Eu dobrei a squina da cozinha para a sala de estar e pisei em algo molhado e quente. Que infer…?
Quando entrei na sala de estar, a razão para o carpete úmido ficou clara. Madison tinha tentado levar uma panela grande de água para o quarto e despejou-a no chão, com base na poça sob meus pés e na panela virada na minha frente.
— Madison, o que você está fazendo? — Eu peguei a panela virada, em seguida, estendi a mão para arrancar as minhas meias molhadas.
Encontrei Mad chorando silenciosamente no sofá. Corri para ela.
— Boneca? O que aconteceu?
Ela fungou, puxando o lábio inferior em sua boca.
— Eu queria fazer uma pedicura como eu e Dê fizemos.
Por isso a panela de água? Para molhar seus pés? Abracei-a contra meu peito.
— Shh. Está tudo bem. Vai ficar tudo bem. — Porra. Eu não tinha informação em como lidar com isso. Como eu iria lidar com a situação quando ela começasse seu período ou quisesse ir em um encontro? Caramba.
Logo quando eu estava começando a ficar com a minha vida sob controle e conseguindo colocar a dor de perder Demi de lado, a vida me deu um duro golpe no intestino. Meu primeiro instinto foi ligar para Demi, pedir-lhe para voltar, mas eu continuei a limpeza do restante da água, tentando convencer-me a não fazê-lo.
Quando eu não podia adiar por mais tempo, puxei meu celular do bolso e disquei o número dela. A linha tocou várias vezes antes de seu correio de voz atender. Droga.
Desliguei sem deixar uma mensagem. O que eu diria? ‘Sou um idiota, mas você pode colocar isso de lado e voltar?’ Sim, isso iria funcionar.
Joguei os panos molhados na pia quando meu celular tocou. Puxei do meu bolso e a tela piscando nome Demi fez meu coração saltar. Demi.
— Docinho?
Ela riu nervosamente, toda feminina. Deus, como eu precisava ouvir aquela risada. Meus ombros tensos instantaneamente se aliviaram e eu afundei em uma cadeira na mesa da cozinha.
— Joe? — Sua voz era cautelosa. — Eu vi que você ligou.
Eu odiava ouvir sua voz tão formal. — Sim, é só... Madison... ela está muito arrasada desde que você sumiu.
— Madison?
Ela perguntou, sua voz marcada com um toque de sarcasmo.
— Sim, — eu disse perdendo a coragem.
— Bem, vamos esclarecer uma coisa. Eu não sumi, eu fui afastada. Há uma diferença, você sabe, não é?
— Eu sei, — disse timidamente.
Ela soltou um suspiro exasperado. — Agora me diga o que aconteceu com Madison.
Expliquei a panela virada de água no chão e o fato de que Madison estava atualmente sentada no sofá com uma das minhas camisas velhas, tomando uma taça de sorvete. Antes do jantar. Só para acalmar os soluços sobre o derramamento da água.
— Eu vou estar aí em 10 minutos. — disse Demi.
— Obrigada, docinho.
— Deixe-me esclarecer uma coisa. — Ela estalou, sua voz misturada com raiva. — Eu estou indo para ver a Mad. Não você. — E com isso ela desligou.
‘Droga.’
Ter Demi a caminho me fez sentir mais leve, de alguma forma. Mesmo que ela só estivesse vindo para ver Mad, a água derramada e o carpete molhado não me incomodaram mais. Fui para o meu quarto para trocar a roupa molhada e esperar Demi chegar.
A chegada de Demi foi recebida com gritos de risadas de Madison agarrando seu andador para correr para cumprimentá-la na porta da frente. Eu fiquei para trás e assisti Demi pegá-la em um abraço. Demi estava positivamente brilhando. Ela estava mais bonita do que a minha memória poderia ter processado. Seu cabelo estava em um rabo de cavalo frouxo, vários fios de cabelo emolduravam seu rosto e ela estava vestida casualmente com jeans e um top rosa. Ela parecia boa o suficiente para comer. O meu próprio docinho.
Mas Demi estava toda negócios, cuidando de Mad e me ignorando completamente. Eu nunca me senti estranho na minha própria casa, mas certamente agora senti. Ela levantou Madison no seu quadril, embalando e balançando-a.
— Shh, —Demi sussurrou. — Eu estou aqui.
Ouvir Mad perguntar a ela entre soluços por que ela não tinha vindo antes, arrasou meu coração.
Uma vez que Mad estava sossegada e tranquila, Demi caminhou até a cozinha, pegou sua bolsa na mesa da cozinha e foi para a porta.
Peguei a mão dela, mas ela puxou se livrando do meu alcance.
— Por favor, Dê. Você poderia ficar mais um pouco?
Seus olhos encontraram os meus, cheios de perguntas.
— Por você ou por Madison?
Eu engoli. — Por mim.
Peguei a mão dela mais uma vez, percebendo que ela não lutou comigo dessa vez, mas que sua mão continuou mole na minha. Dei-lhe um aperto.
— Eu ainda me lembro de…. — Demi começou.
— Eu sei o que eu disse, mas sou um idiota, ok?
— Sim, você é. — Ela concordou. Eu podia ouvir o sorriso na sua voz, mesmo que seu rosto permanecesse impassível.
— Então você vai ficar? Eu até vou cozinhar para você. Não vai ser costela, mas...
Ela riu. — Acho que eu poderia comer.
— Vamos lá. Eu tenho duas senhoritas bonitas para alimentar. — Coloquei Mad em uma cadeira da sala de jantar. — O que você diz, ovos mexidos?
Ela assentiu com a cabeça e nos estabelecemos na mesa, e Demi relutantemente se juntou a mim na cozinha.
— Ovos? Para o jantar? — Demi questionou em um tom de surpresa.
— O que você tem contra ovos?
— Nada. — Ela respondeu. — Eu apenas nunca comi ovos mexidos no jantar.
— Ei, você tente cozinhar para agradar o paladar de uma pessoa de 80 anos de idade e uma criança de três. Gostaria de ver o que você faria.
Ela colocou a mão no meu rosto e segurou meus olhos com os dela como se reconhecendo tudo o que eu tinha passado. Sorri para ela pela sua preocupação gentil, e depois de um momento, ela deixou cair sua mão e se afastou para permitir- me espaço para trabalhar. Tirei uma caixa de ovos e um pacote de queijo desfiado da geladeira e começei a trabalhar.
Eu não tinha explicado toda a história para ela, e não planejava. O ano em que eu perdi minha avó foi duro o suficiente, ela basicamente me criou. Mas junte a isso meus pais deixando Mad comigo, ainda incapaz de andar aos três anos porque eles não tinham investido tempo ou dinheiro em seus cuidados, e a falta de saúde do meu avô... e sim, a vida tinha sido um inferno esse ano.
A verdade é que nenhum de nós gostou das minhas tentativas de cozinhar naquele primeiro ano, mas, em vez de morrer de fome, conseguimos fazer as coisas funcionarem. E uma caixa de ovos era barata. Naturalmente, naquela altura ainda sobreviviamos dos cheques de segurança social escassos de meu avô, antes de ele morrer durante seu sono uma noite e eu começar a trabalhar em tempo integral.
Nossa, parecia que foi há tanto tempo. Agora eu cuidava de mim e Mad quase no piloto automático, mas naquela época, literalmente parecia uma façanha impossível.
Depois do jantar, Demi e eu acomodamos Madison na cama enquanto ela nos lia uma história. Mesmo que a história que ela tinha escolhido estivesse um pouco acima de seu nível de leitura, eu já a tinha lido para ela tantas vezes que ela tinha memorizado quase palavra a palavra. Meus olhos foram em direção a Demi, o braço jogado sobre os ombros de Mad enquanto estavam aconchegadas no travesseiro, bochechas rosadas e olhos colados ao livro que liam. Meu olhar seguiu o comprimento das pernas de Demi, até suas unhas dos pés cor de rosa. Corri meus dedos levemente sobre o arco de seu pé descalço e seus olhos encontraram os meus.
Eu sabia que nós dois estávamos antecipando estar sozinhos esta noite. Eu também sabia que tinha que implorar bastante.
Uma vez que Mad estava dormindo, Demi e eu fomos para a sala. Ela começou a descer o corredor, mas as minhas mãos em sua cintura a detiveram. Eu a puxei contra meu peito. — Eu pensei que esta noite poderíamos ir para o meu quarto.
Seus olhos correram até os meus, tentando entender o que eu queria dizer.
Ela piscou para mim com os olhos azuis arregalados de surpresa, confiando em mim, me seguindo onde eu queria levá-la. Peguei a sua mão e a levei para dentro do meu quarto escuro. Não me preocupei em acender a luz, isso só revelaria uma cama grande bagunçada, e uma única cômoda no canto, então eu gentilmente conduzi-a para a minha cama. Quando senti as costas de suas pernas colidirem contra o colchão, dei um pequeno empurrão a seus ombros e ela caiu para trás, rindo quando me puxou para baixo em cima dela.
Meus lábios procuraram os dela na escuridão, meu corpo precisando estar perto dela em todos os sentidos possíveis. Os nossos membros se entrelaçaram no centro da cama, mas eu tentei segurar meu peso para não esmagá-la. Não podia acreditar que tinha sido estúpido o suficiente para afastá-la. Se por algum pequeno milagre este anjo ainda me queria e me achava bom o suficiente para ela, eu era dela.
De corpo e alma.
— Ei, eu quase esqueci. Tenho algo para você. — Eu me desvencilhei dela, fazendo meu caminho até meu armário e localizei o que estava procurando.
— Onde está sua bolsa?
— Você pode me dar.
— Não agora. Vou guardá-lo dentro de sua bolsa para mais tarde.
— Tudo bem. Minha bolsa está no sofá.
— Volto já. — Eu corri pelo corredor, depositando a lata em sua bolsa antes de voltar para ela.
Ela tinha afastado as cobertas e estava descansando no centro da cama quando voltei. Uma vez que eu a encontrei, ela aninhou-se em meu peito, a cabeça debaixo do meu queixo como se este ponto tivesse sido desenhado exclusivamente para ela. Inferno, talvez tenha sido.
Ela estendeu uma mão debaixo da minha camiseta e me tranquilizou com carícias suaves que eu não merecia. Seus dedos tiraram toda a tensão no meu pescoço e ombros.
— Tudo vai ficar bem com Mad, sabe. Você está fazendo o melhor que pode. — ela sussurrou.
Ouvir sua aprovação de meus esforços com Masison foi um choque para o meu sistema. Era algo que eu nunca ouvi ninguém falar, muito menos eu mesmo. Sempre havia mais para fazer, mais para me preocupar, mais que eu deveria fazer.
A presença de Demi em nossas vidas era uma prova disso. Mas, novamente, ela veio preencher um vazio que eu não podia. Proporcionando um toque feminino.
E vendo a alegria que ela trouxe para Mad, eu não ia roubar isso de Mad. Mas ver Demi reconhecer meus esforços, trabalhando para acalmar meus medos, partiu algo dentro de mim e meu coração se apertou no meu peito. Eu sabia que não merecia uma mulher assim pura e perfeita, mas maldição se eu não queria ficar com ela.
— Obrigado. — Eu disse, simplesmente.
— Odiei como deixamos as coisas... no estacionamento. — Ela respirou contra minha pele.
— Shh. — Eu beijei seus medos para longe, escovando o seu cabelo para trás do rosto. — Foi minha culpa. Você me perdoa?
— Hmm... Isso seria fácil demais. Você precisa de algumas lembranças sobre como é bom estarmos juntos.
Dei um beijo em sua testa, seu perfume doce correndo por mim.
— Eu sei que não sou o tipo que você levaria para casa de seus pais, e que isso nunca me incomodou até agora, mas caramba Demi. Eu sinto muito... — Mesmo que eu pudesse ser o primeiro dentro dela, o primeiro a transar com ela, isso seria suficiente? Será que eu estaria bem com o fato de que, mais cedo ou mais tarde algum idiota com um bom carro e um emprego chegaria e colocaria um anel no seu dedo? Foda-se, eu não poderia pensar assim. Era o que ela merecia. Mas eu aproveitaria cada segundo em que podia ficar com ela até então.
Ela empurrou contra o meu peito, querendo espaço e eu saí de cima dela. Na luz do luar, eu podia distinguir a sua silhueta quando ela se sentou sobre os calcanhares e levantou a camisa sobre a cabeça, empurrando seus seios para fora.
Todo o sangue correu para a minha virilha e eu mordi um gemido. Engoli em seco, e puxei uma respiração irregular. Ela era fodida perfeição.
Ela depositou alguns beijos suaves na minha garganta e no meu peito, e balançou os quadris dela contra os meus. Tudo parecia diferente com ela. Claro, eu estava com um tesão do inferno, mas era mais do que isso, também. Não havia nada sem sentido sobre isso. A cada gemido suave que eu provocava nela, a cada vez que seu olhar encontrava o meu, eu estava caindo por ela mais e mais. Mas eu não tinha pedido para ela fazer parte da minha vida, porque sabia que não era real. Eu conhecia essas coisas, via como funcionavam e não queria sujeitar Madison a isso. Fechei os olhos e tentei apenas aproveitar o tempo que tinha com ela.
Alcancei por trás dela e soltei o sutiã, precisando provála. Inferno, eu daria a minha bola esquerda por um gosto. Dei vários beijos de boca aberta em cada peito nu. Ela empurrou seu peito para fora, inclinando-se mais perto da minha boca.
— Não me provoque, docinho. Não se você não está pronta para isso... — Minha voz estava grossa, e meu tom mais ameaçador do que eu pretendia, mas
Demi subiu de joelhos no centro da cama e começou a desabotoar seu jeans, deslizando-o lentamente para baixo de seus quadris, balançando a bunda um pouco.
— A calcinha também. — Eu rosnei.
Ela deslizou seus dedos sob o elástico e puxou a calcinha por suas pernas, enviando-as para o lado da cama junto com seus jeans.
Uma vez que ela estava completamente nua, puxei a minha própria camiseta e puxei para baixo os meus jeans, jogando-os ao chão.
— Venha aqui. — Eu a coloquei de costas, e separei seus joelhos até que suas pernas se afastaram tanto quanto ela conseguia, antes de me inclinar para a frente para saboreá-la.
Quando a minha boca encontrou a sua carne, sua cabeça caiu para trás contra o travesseiro e ela soltou um gemido baixo. Eu circulei seu clitóris com a língua, provocando e sugando a carne delicada em minha boca enquanto ela se contorcia embaixo de mim. Seus quadris não ficaram parados, se levantando para encontrar a minha boca como se tivessem uma mente própria, e eu tive que segurar sua cintura para mantê-la estável. Eu podia continuar fazendo isso todo o dia, mas não demorou muito para que ela gozasse segurando o edredom em seus punhos e gritando o meu nome quando sua libertação caiu sobre ela.
Eu me arrastei até o corpo dela e a segurei contra o meu peito, onde ela prontamente se aninhou novamente.
— Já estou perdoado? — Eu sussurrei em seu cabelo.
Ela suspirou satisfeita e deu tapinhas nas minhas costas.
— Mm... hmm.
Eu ri.
Jogando de lado o fato de que eu tinha uma ereção do inferno, eu teria ficado lá a noite toda apenas segurando-a, fazendo o meu melhor para conquistá-la. Mas, depois de alguns minutos a respiração de Demi tinha voltado ao normal e ela subiu em cima de mim, montando em meu colo. A sensação de seu calor úmido pressionado contra minha ereção disparou meu ritmo cardíaco. Eu a queria. Foda- se, eu precisava dela.
— Você não pode continuar deslizando essa doce buceta ao longo do meu pau, querida, a menos que esteja pronta para que eu me enterre profundamente dentro de você.
Ela soltou um gemido suave.
Segurei seus braços, forte o suficiente para que ela soubesse que eu estava falando sério, mas não com força suficiente para machucar, e a puxei de cima de mim.
— Eu não vou ser capaz de me controlar com você, docinho. E não quero te machucar.
— Joe, por favor. Eu quero você dentro de mim... — Ela sussurrou.
Ah inferno, ouvindo-a implorar, eu me desfiz por completo. Ela sabia o que estava me pedindo?
— Você tem certeza? Sua primeira vez deve ser com alguém importante, boneca.
Sua resposta foi determinada. — Eu sei.
Meu coração se contraiu de novo. Eu queria fazê-la minha.
— Tem certeza que você está pronta para isso?
—Sim. — Ela respirou, sua voz rouca com a necessidade.
Plantei um beijo suave em sua boca, e a senti estremecer quando minha ereção pressionou contra seu quadril. Eu cegamente estendi a mão para minha mesa de cabeceira, não querendo quebrar o beijo e encontrei o pacote que eu estava procurando. Em questão de segundos eu deslizei um preservativo sobre meu pau, e uma vez que o cheiro familiar de látex pairou no ar, meu pau ficou com uma mente própria, empurrando contra a barriga de Alexa como se à procura de entrada. Eu sabia que precisava diminuir a velocidade, mas seus gemidos minúsculos e a forma como ela balançava seus quadris contra os meus estavam acabando com a minha paciência.
Eu coloquei uma mão entre nós para me posicionar entre suas pernas e avancei, empurrando a cabeça do meu pau contra sua entrada, me posicionando em cima dela. Demi agarrou meus bíceps enquanto eu empurrava para a frente ligeiramente, apenas uma fração. Ela respirou fundo e me segurou, mordendo o lábio.
— Você está bem?
Senti-a asssentir.
Escovei o cabelo para longe do seu rosto e dei um beijo em sua testa quando eu empurrei para a frente novamente. A pressão de seu canal quente me apertando era quase insuportável. Afastei-me e empurrei para a frente uma terceira vez, me permitindo deslizar apenas um pouco mais profundo. Observei a mudança na expressão de Demi quando comecei a enchê-la. Ela era linda, os suspiros pequenos escapando de seus lábios entreabertos, suas bochechas coradas.
Quando eu empurrei para dentro mais fundo, incapaz de não sentir o atrito de nossos corpos por mais tempo, Demi soltou um grito suave que estava tingido tanto com prazer como dor.
— Estou machucando você?
Ela apertou os olhos fechados e balançou a cabeça.
— Continue. — Ela instruiu.
Deus, ela estava tão apertada que meu pau parecia que estava sendo estrangulado.
— Puta merda, docinho, isso deve estar machucando. Diga-me se você quer que eu pare.
Sua única resposta foi uma série de lamúrias minúsculas. Seus olhos estavam fechados, espremidos em prazer ou dor, eu não sabia.
— Basta ir devagar, ok?
Uma súbita necessidade de protegê-la, apesar das bolas azuis que me esperavam, inchou no meu intestino, e eu me retirei totalmente, sentando-me sobre a cama.
— Joe? — Ela estendeu a mão para mim. — Por que você parou?
— Porque eu estava te machucando.
— E? — Sua expressão era de confusão genuína. — Eu sabia que ia doer a primeira vez, mas eu ainda quero... — Ela arrastou sua mão ao longo de meus abdominais, seguindo mais para baixo.
Tirei a mão dela e puxei seu corpo para perto do meu. Ela se arrastou para o meu colo, envolvendo os braços e as pernas em volta de mim e embalou seu corpo ao meu. Ela plantou beijos insistentes ao longo do meu pescoço e sobre a minha tatuagem.
— Porra, eu quero você, baby. Tem certeza disso?
— Deus, sim. — Ela gemeu.
Ergui a minha mão para a boca, apliquei saliva em meus dedos e passei na cabeça do meu pau. Demi ainda estava molhada, mas talvez isso ajudaria a aliviar a minha entrada, apenas o suficiente.
— Venha aqui, baby. Abaixe-se em cima de mim. Você vai controlar a pressão. Apenas coloque o que você pode lidar. — Eu me posicionei em sua entrada, e Demi imediatamente começou a empurrar em cima de mim. Eu mordi uma série de palavrões. Ela agarrou meus ombros, cravando as unhas em minha pele, e eu cobri com minhas mãos o seu traseiro, segurando-a firme.
— Joe. — ela gemeu, enviando uma faísca de prazer através do meu intestino, me batendo direto nas bolas. Eu queria me soltar, penetrar em sua buceta apertada de novo e de novo, mas eu me segurei firme, enquanto ela levantava e abaixava com pequenos acréscimos enquanto se ajustava ao meu tamanho.
Uma vez eu que estava completamente enterrado nela, ela jogou a cabeça para trás e soltou um gemido rouco. Ela abriu os olhos e encontrou os meus, sua boca curvando em um sorriso travesso. Parecia incrível estar enterrado no seu corpo doce, mas eu precisava que ela se movesse ou porra, eu ia explodir.
Finalmente ela começou a balançar seus quadris contra os meus.
— Joe, oh Deus.
Ela me beijou distraidamente, a boca aberta chupando e beliscando a minha. Eu não estava mais coordenado do que ela, nossas bocas se consumiam enquanto eu respirava contra sua boca e murmurava palavras carinhosas contra seus lábios. Todo o meu foco estava centrado na minha mão segurando em sua bunda apertando um pouco enquanto ela mergulhava em cima e para baixo em mim.
Ela montou-me mais rápido, e seu peito pulava enquanto ela se movia.
— Sim, é isso querida. Oh merda, exatamente assim, baby.
Conhecendo meu auto controle eu não ia conseguir segurar por muito mais tempo. Deslizei uma mão entre nós e esfreguei a ponta do meu polegar sobre seu clitóris inchado, varrendo em círculos em torno dele. Ela moeu seus quadris nos meus, gritando meu nome.
— Você está perto, baby? — Mordisquei seus lábios, aumentando a pressão sobre o clitóris e levantando meus quadris para encontrar seus impulsos, incapaz de conter-me mais.
— Joe. Eu vou gozar.
Uma onda de orgulho cresceu dentro de mim e eu me segurei enquanto ela bombeava de cima para baixo no meu pau, gemendo e chorando em um desmorono sexy com palavras incoerentes, até que eu senti uma onda de umidade quando ela gozou contra mim. O atrito de suas paredes quando ela apertou em espasmos em torno de mim, me fez gozar e eu gemi a minha própria libertação, derramando-me dentro dela.