terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Capítulo 16 & Capítulo 17 - MARATONA

CAPITULO 16

Demi
Ei, dorminhoca. — Joe deu um beijo na minha testa, e um sorriso preguiçoso cruzou meus lábios, lembrando-me de onde estava, quente e relaxada na cama de Joe. Eu abri meus olhos para encontrar seu olhar sonolento a centímetros de mim. O alarme soou na cômoda e Joe saltou da cama, ainda completamente nu, para silenciá-lo.
Estiquei-me e virei, aproveitando o calor do seu local desocupado. Cheirava a ele, uma sugestão de perfume picante e o resto só o seu próprio perfume masculino. Ele. Eu estava definitivamente dolorida e vestida com uma camisa de Joe, que não lembrava de ter colocado.
— Mmm. — Estendi a mão para ele. — Venha, volte para a cama.
Joe virou-se para mim, sua ereção matutina me cumprimentando quando ele se sentou na beira da cama, ao meu lado. Ele apertou um beijo rápido na minha boca.
— A noite passada foi incrível. — Ele murmurou.
Me estiquei sedutoramente, puxando a camiseta sobre a cabeça e deixando-a cair no chão.
— Volte para a cama.
Seus olhos percorreram meu corpo, e ele sorriu com o que viu. Ele traçou um dedo ao longo da minha barriga, circulando meu osso ilíaco.
— Você não está dolorida, baby?
— Só um pouco. Você poderia beija-la e fazer tudo melhorar.
Eu sorri sedutoramente, tentando a minha melhor tentativa de conversa suja.
É melhor não... eu tenho que trabalhar hoje.
‘O que isso tinha a ver com...?’
— Nas obras?
Ele olhou para baixo, colocando a ponta do cobertor em torno de mim.
— Ah, não. Na verdade eu tenho uma filmagem hoje.
Dei um salto na cama, puxando o lençol sobre meu peito nu, todas as inibições da noite anterior desaparecidas na menção do... ‘trabalho’ dele.
Especialmente quando eu sabia que o trabalho envolvia dormir com outra mulher.
— Eu não sabia que você ainda estava fazendo isso. E, especialmente depois da noite passada... — Merda. Eu estava quase chorando. Bem aqui, nua na sua cama e ainda dolorida de fazer amor. Dei uma respiração para me equilibrar.
— Não olhe para mim assim. Você sabia o que eu fazia desde a primeira noite que nos conhecemos.
Joe deslizou em um par de jeans, abrindo mão até mesmo da cueca boxer.
Eu odiava pensar que alguém que não eu iria desembrulhar esse pacote mais tarde.
Eu não poderia compartilhá-lo. Compartilha-lo com Madison era uma coisa, uma coisa muito diferente, mas certamente não algo como isto. Deus, como eu pude ser estúpida o suficiente para pensar que ter uma estrela pornô como namorado era uma boa ideia?
— Mas depois da noite passada...
As coisas mudaram para mim. Completamente. Mas se na manhã depois de estar dentro de mim, ele podia sair e fazer a mesma coisa para outra mulher sem pensar duas vezes, claramente meus sentimentos eram mais unilaterais do que eu acreditava. Sexo não tinha a mesma importância para ele como tinha para mim. E eu nunca poderia estar com alguém que não entendesse e apreciasse a intimidade que tínhamos compartilhado. Claro que eu brinquei no começo sobre perder minha virgindade, mas nós dois sabíamos melhor. Eu estava me apaixonando por Joe.
Tinha me apaixonado. Muito. E ele tinha tomado a minha virgindade sem entender que agora ele segurava meu coração em suas mãos.
— Joe?
— Sinto muito, mas eu tenho que fazer isso, docinho.
Saí das cobertas e saltei da cama. ‘Não me venha com docinho...’
— Demi... fala comigo. O que há de errado?
Eu me virei, de frente para ele. — O que há de errado? Você está seriamente me perguntando o que há de errado? — Eu não ia ter essa conversa nua. Coloquei a minha roupa, sentindo que eu estava perto de cometer uma violência e aniquilá-lo.
Se ele não sabia o que estava errado, não havia utilidade em falar com ele. — Então é assim, você vai... sair e fazer isso hoje?
Ele abaixou a cabeça, aparentemente sem palavras.
— Não me ligue.
Eu pisei fora de seu quarto, agarrando minha bolsa e as chaves do carro no caminho, e saí de sua casa para o meu carro tão rapidamente como eu podia. Eu disse uma oração silenciosa de agradecimento pela picape no meu X5, a lei que se dane. Eu gostaria de ver alguém tentar parar-me. Eu castraria um policial antes de deixar alguém ficar em meu caminho. Com os olhos cheios de lágrimas, disquei para Selena.
— Alô? — Ela gemeu sonolenta.
— Sel, eu preciso de você. Agora. — Funguei, limpando meu rosto com as costas da minha mão. — E traga os shots Jell-O.
Ela hesitou, mas ouvi molas da cama rangendo ao fundo.
— São sete horas da manhã.
— Eu sei. Mas é uma emergência. — Limpei as lágrimas escorrendo livremente em minhas bochechas e respirei fundo. — Eu dormi com Joe ontem. E as coisas ficaram uma merda esta manhã.
— Oh, merda. Ok, me espere. Eu estou a caminho. — Ouvi sussurro ao fundo quando Selena entrou em ação, assim como eu sabia que ela faria.
— Traga vodka, também.
— Pode deixar.




CAPITULO 17


Joe
Eu me movi através da minha manhã numa névoa, ainda atordoado sobre o rumo dos acontecimentos. Como Demi não podia entender que o que tinha acontecido com a gente era real, e que este era apenas o meu trabalho? Ela, obviamente, não confiava em mim como eu precisava que ela confiasse.
Demi não tinha me dado uma chance de explicar, ela simplesmente tirou conclusões e saiu correndo de mim. Não me incomodei em detê-la. O desgosto espalhado por todo seu rosto me disse aquilo que eu no fundo tinha sabido o tempo todo, eu nunca seria bom o suficiente para ela. Ela nunca seria capaz de compreender que às vezes há coisas na vida que você não quer fazer, mas tem que fazer para cuidar de sua família. E Mad era a minha família. Eu faria qualquer coisa por ela. A vida não era tudo sol e fodidos arco-íris. A vida real era difícil. Eu estava fazendo o que precisava ser feito. Ponto. Ela disse que entendia as minhas responsabilidades em relação a cuidar de Madison, mas quando chegou a hora, ela correu. Fim da história.
Depois de mandar Madison para a escola, eu tomei um banho demorado, raspei meu peito e virilha, e depois me vesti e fiz questão de alongar. Recordei da minha filmagem anterior que três horas de sexo vai fazer você dolorido nos lugares mais estranhos.
Quando cheguei ao set, a modelo com quem eu ia trabalhar já estava lá, fazendo seu cabelo e maquiagem. Ela certamente não se ajustava a imagem de estrela pornô. Sua aparência era o epítome de uma garota doce. Ela tinha cabelo castanho ondulado, na altura dos ombros, olhos castanhos e era mais bonita do que sexy.
Fui até ela me apresentar. — Ei, eu sou Joe, quero dizer, Sebastian.
Ela sorriu calorosamente. — Oi. Eu sou Jill, mas você pode me chamar de Britney.
— Entendi. Prazer em conhecê-la.
Voltei a sorrir. Pelo menos ela parecia que seria fácil para trabalhar, o que era bom. Eu não precisava de mais drama hoje. Ela se virou para o maquiador terminar, e eu saí para encontrar Rick.
A filmagem de hoje era relativamente simples. Começávamos no banheiro principal opulento, onde eu iria encontrar Britney tomando um banho de espuma, e depois de passar alguns minutos nos beijando eu ajudaria a lava-la, a levantaria da banheira e a levaria para o quarto onde nós terminaríamos a cena.
Uma vez que eu já sabia como era a configuração, fui esfregado com bronzeador, e então esperei Rick começar a filmagem. Uma vez que Britney estava relaxando na banheira Jacuzzi, eu entrei descalço, vestindo apenas um par de jeans.
Nós compartilhamos alguns beijos carinhosos, e eu esfreguei seus ombros e pescoço, antes de passar para seus seios. Em seguida, eles capturaram uma filmagem de eu ajudando-a a sair da banheira antes de cortarem a cena.
Nós começámos novamente quando estavamos sobre a cama, e eu logo estava enterrado dentro de Britney. Mas, uma vez dentro dela, eu não poderia fugir dos meus pensamentos sobre a noite anterior com Demi. Ela era tão suave, tão confiante que eu não iria machucá-la. Estar com Britney era o completo oposto. Ela empurrou seus quadris para combinar com os meus movimentos e me pediu para foder mais rápido. Um sentimento profundo e persistente ferveu, incentivando-me e eu cedi, entrando nela duro e rápido, procurando alívio para o fogo furioso dentro de mim.
Percebendo que eu não tinha que ter cuidado com Britney, eu não me segurei. Eu choquei com ela até que ela parou de pedir por mais e começou uma ladainha de gemidos minúsculos. O som dos gemidos de Britney me lembrou de Demi. E segurando a imagem do rosto de Demi em minha mente, eu gozei. Mas mesmo com a minha liberação, o alívio não veio.
Ian chegou quando o jogo estava prestes a começar.
Ele examinou minha mesa de café e gesticulou para o pacote de seis cervejas e a caixa de pizza com uma careta.
— Ei, onde estão as asas?
Balancei a cabeça. — Não estou com humor. — Elas me lembravam muito de Demi. Porra, observar sua boca doce rasgar a carne sem osso e sua língua rosa correndo para pegar uma gota de molho de churrasco... não, não haveria asas esta noite.
Ele afundou no sofá, pegando uma cerveja.
— Você trabalhou muito?
Nós dois sabíamos que ele não estava perguntando sobre a construção. Nós normalmente não conversávamos sobre o assunto, mas eu deixei escapar que Demi me deixou por causa do filme, e era por isso que eu estava tão infeliz.
— Não. Paguei as contas que eu precisava, e agora vou parar com as filmagens.
Ele acenou com a cabeça, bebendo sua cerveja.
— E Demi?
Eu puxei minha boca em uma linha apertada e balancei a cabeça.
— Ainda não? Caramba, você é teimoso.
Eu acabei com minha garrafa e peguei uma cerveja gelada, mantendo meus olhos grudados no jogo.
— Como eu sou teimoso?
— Porque você está me dizendo que não está mais fazendo pornô... e a razão de Demi ter deixado você foi porque você estava fazendo filme pornô...
— Sim, acho que sim. — Eu rosnei, arrancando a etiqueta na minha garrafa.
— E você não vê o quão incoerente e estúpido que é isso? — Ian balançou a cabeça. —Vá atrás dela, mano. Pare de ser um maricas de merda.
— Esqueça isso, cara. Não funcionaria entre nós de qualquer maneira. — ‘Ou funcionaria?’


XOXO Neia '-'

hey, eu sei que estes cap. estao pequenos...mas esta fic acaba no cap. 23 :( ta quase kiss




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