Joe
Cheguei em casa do trabalho um pouco antes das seis. A irmã mais nova de Ian, Sophia, que
tinha 19 anos e tinha aulas na faculdade comunitária vizinha, muitas vezes tomava conta de Madison e
ela estava aqui em casa desde as três para receber Madison quando chegasse no
ônibus da escola.
Entrei em casa e encontrei Madison jantando na mesa, e
Sophia sentada com ela, lixando as unhas.
— Joey! — Lily deixou cair o garfo e estava em meus braços
em segundos.
— Você já fez seus exercícios? — Eu beijei o topo de sua
cabeça.
— Ainda não. Eu e Sophia estávamos brincando.
Olhei para Sophia. Ela deu de ombros e murmurou um pedido
de desculpas, levantando-se para me cumprimentar com um abraço.
— Mmm, alguém cheira bem. — Ela enterrou seu nariz no meu
pescoço.
— Não faça isso. Eu tenho um…
encontro. — Depois do trabalho, eu tinha começado um treino rápido com Ian e tomado banho no ginásio antes de voltar para casa.
— Um encontro? Você? — Sophia estreitou os olhos em
descrença. — Você não namora. Deus sabe que eu venho
tentando fazer você me pedir por anos.
— Sophia... — Eu gentilmente a conduzi para longe de meus
ombros, acrescentando alguma distância entre nós. — Você sabe que Ian arrancaria minhas bolas se
eu colocasse um dedo em você. — O que era inteiramente verdade, mas era mais
que isso. Sophia tinha crescido e se tornado uma bela jovem, o problema era que,
quando eu olhava para ela, ainda via a menina desengonçada de dez anos de idade,
cuja bonecas Barbie tornaram-se regularmente prisioneiras de guerra de Ian e minhas.
— Podemos lidar com ele e você sabe disso. Ian não é o meu dono nem meu chefe. —
Sophia sorriu, piscando os cílios, descansando a mão no meu antebraço.
Ah, eu definitivamente sabia que ela ficaria mais do que
feliz em ultrapassar esse obstáculo.
Ela tinha tentado por meses me fazer nota-la, limpava a
minha casa nos seus minúsculos shorts, e oferecendo-se
para cuidar de Madison para mim a qualquer momento do dia ou da noite. E mesmo
que eu soubesse os motivos dela, deixei-a fazer isso. Se isso me fazia um
ididota, então que assim fosse. Eu não estava prestes a recusar a sua
ajuda. Ambos sabiamos que eu precisava, mas tinha certeza que ela mantinha a
esperança de eu mudar minha opinião sobre ela. Sobre nós.
— Termine o seu jantar, Madison. Tenho companhia vindo
aqui esta noite.
— É Demi que vai voltar? — O rosto de
Madison desabrochou em um sorriso quando eu assenti.
— Quem é Demi?
Quem é Demi? Essa era uma pergunta muito boa. A garota com
quem eu não tinha uma chance do inferno na
vida real. Uma menina que tinha o rosto de um anjo e o corpo de competir com
qualquer estrela pornô. Alguém doce para minha irmã e, provavelmente, capaz de
destruir o meu coração.
— Apenas uma amiga. — eu disse.
Sophia revirou os olhos. — Uh huh, amiga a minha bunda. —
Ela bateu com a palma da mão sobre sua boca. — Eu quis dizer bumbum. — Ela olhou para Madison, que
estava agora rindo. — Vou limpar um pouco a casa para você. Vá se preparar para a sua companhia,
garanhão. — Ela me deu um tapa na bunda.
— Obrigado, Soph. — Eu me arrastei para a lavandaria,
colocando minhas roupas de ginástica úmidas na máquina de lavar. — Você arrumou o
seu quarto, Mad? — Eu chamei do fundo do corredor. Eu tentava tanto quanto possível tratá-la como uma criança normal. Eu
queria que ela crescesse independente e auto suficiente, não pensando que ela era diferente
do que qualquer outra pessoa, ou incapaz de cuidar de si mesma. Afinal de
contas, um dia eu poderia não estar mais por perto para ajudá-la. E era algo que eu não queria nem pensar.
Eu a ouvi ir para o quarto apressadamente e ri para mim
mesmo enquanto colocava roupas na máquina de lavar.
Quando entrei na sala, Sophia tinha prendido o cabelo num
rabo de cavalo e tinha retirado seu moletom folgado, ficando apenas com uma
camiseta colada ao corpo e jeans. Ela estava correndo ao redor da casa,
limpando a sala, pegando itens perdidos e fazendo a casa ficar apresentável.
Eu tinha a sensação de que ela estava apenas ficando por perto para avaliar
a garota com quem eu supostamente tinha um encontro. Nem tinha certeza se isto
era um encontro. Eu não sabia o que me levou a dizer
isso. Talvez porque eu sabia que Demi não era o tipo de garota que você fodia casualmente.
Uma batida na porta da frente enviou um arrepio pela minha
nuca, levantando os cabelos dessa zona e deixando todos os meus sentidos em
antecipação.
Sophia correu para a porta, mas eu a impedi de abrir.
— Deixe que eu faço isso.
Ela deu um passo para trás e colocou as mãos nos quadris.
— É claro.
Balancei a cabeça e respirei fundo, em seguida, abri a
porta. Demi parecia impressionante. Ela usava um vestido de manga curta
azul-marinho que abraçava suas curvas, e parava um pouco acima dos joelhos. Suas
pernas tonificadas eram de um tom bronzeado e ela estava calçando sandálias sensuais de cor prata. Ela
parecia sexy e inocente ao mesmo tempo.
— Entre. — Eu dei um passo para trás para permitir que ela entrasse.
Sophia limpou a garganta atrás de mim, e eu afastei meu olhar de Demi.
— Esta é Sophia, uma amiga minha e de Madison. — Fiz um
gesto para ela. Não me escapou que ela e Demi
estavam trocando um olhar estranho, se avaliando. — Sophia já estava de saída. Obrigado por hoje, Soph.
Um sorriso se arrastou nos seus lábios, um olhar presunçoso em seu
rosto. — Amanhã à mesma hora?
— Não, eu tenho tudo sob controle.
Além disso, eu não gosto que você mate aula para
cuidar de Madison para mim.
Ela agarrou sua bolsa e moletom do sofá e fixou sua bolsa através de seu corpo.
— Joe Jonas, você sabe que eu faria qualquer coisa por
você.
Ela sorriu para mim maliciosamente. Não me passou desapercebido que ela estava
tentando dar a entender a Demi que havia mais do que amizade entre nós.
Não havia. Nunca houve e nunca
haveria, apesar de como ela tentava me seduzir. Uma vez que Sophia se foi, Demi
se agitou nervosamente na entrada, brincando com a alça de sua bolsa. Tirei-a
de seu ombro.
— Ei, ela é irmã do meu melhor amigo. Isso é tudo. Ok?
Ela assentiu com a cabeça de forma obediente, a voz quase um
sussurro.
— Okay. — Ela tirou suas sandálias de salto, ficando vários centímetros mais baixa e me seguiu para
dentro.
Madison chegou fazendo barulho no corredor e Demi caiu de
joelhos para a envolver em um abraço gigante. Madison conversou sobre o seu dia
e Demi assentiu e riu, parando para fazer perguntas. Foi surpreendente ver o
quanto Madison já gostava Demi. Era doce e, ao
mesmo tempo preocupante. Se Demi não ficasse por aqui, eu sabia que teria uma menina de coração partido em minhas mãos.
Perguntei a Demi se estava bem para ela que preparássemos Madison para dormir, e ela
assentiu e foi ajudar a Madison com seus alongamentos. Demi sentou-se no chão com Madison, mostrando-lhe um
par de novas formas de esticar suas costas e pernas.
O acúmulo de observar Demi era como uma
tortura lenta, os olhares demorados, os toques casuais de nossa pele, e,
finalmente, colocamos Madison na cama.
Demi me seguiu pelo corredor em direção à sala de estar. Eu a vi dar um
passo hesitante na direção de onde eu estava sentado no sofá. Todo o oxigênio foi sugado da
sala, o ar estava tenso, agora que a nossa pequena estava dormindo profundamente.
Tê-la aqui comigo, com Madison, estava fodendo com a minha
cabeça. Eu não podia sequer começar a entender
seus motivos.
Demi se mexeu na porta, como se fazendo uma pausa para
minha inspeção.
Seu vestido terminava pouco acima dos joelhos, e meu olhar
viajou de cima a baixo por suas pernas nuas.
— Você está bonita. — Minha voz estava rouca.
— Eu tive um encontro.
Ela tinha tido um encontro hoje e o idiota tinha deixado
que ela fosse embora?
Suas pernas nuas eram tonificadas e bronzeadas, as unhas
dos pés pintadas de rosa pálido. Ela estava impressionante.
— Venha aqui. — eu instrui.
Ela obedeceu, cruzando a sala para ficar na minha frente, os
olhos arregalados ao encontrar os meus. Eu deslizei um único dedo sobre o dorso de sua
perna nua e senti-a estremecer sob o meu toque.
— Então me conte sobre este encontro que você teve. — Eu continuei preguiçosamente
acariciando a pele macia atrás de seu joelho.
Ela engoliu em seco e respirou fundo. — Ele me levou para
o seu clube de campo para jogar tênis e depois almoçamos.
— E agora você está aqui, nesse bairro pobre comigo? — Eu senti ela fechar seus
joelhos para manter-se firme. — Eu não sou de rosas, velas e clubes de campo. Encontros comigo
não incluem tênis. — Eu não sabia porque a estava
provocando, só queria a honestidade dela, por
isso dei-lhe o mesmo tratamento.
— Não? — ela provocou, encontrando sua
foz, porém fraca.
— Não, docinho. Eu sou mais de cerveja
e asas picantes, e sexo na cabine da minha caminhonete. — Ela ofegou e seus
joelhos tremeram. Eu passei as duas mãos em torno das costas de suas pernas para segurá-la. — Mas para você eu provavelmente
poderia fazer uma exceção. — Seu olhar segurou o meu e o
ar ficou mais denso em torno de nós.
— Mas e se eu gostar da ideia da cerveja e asas picantes?
— Ela desafiou.
Eu notei que ela convenientemente deixou de fora a parte
sobre sexo, e eu sabia que não deveria, mas caramba, eu queria ver a reação dela.
— Eu quis dizer que a exceção seria que em vez de minha caminhonete, eu iria
espalhar você na minha cama onde te poderia foder corretamente.
Ela soltou um gemido suave e suas pernas cederam completamente.
Eu a puxei para o meu colo, em vez de deixá-la colapsar em uma pilha no chão.
— Te segurei. — Eu respirei contra seu cabelo. Seu coração estava batendo tão rápido que eu podia ver o pulso vibrando contra seu
pescoço. Estava me deixando duro. Eu elevei seu queixo, puxando-a até que seus
lábios encontrassem os meus e
beijei-a suavemente. — Diga-me o que você quer, Demi.
— Eu não posso.
Franzi o cenho. — Não pode ou não quer? — Ela engoliu em seco e olhou para baixo. Nós íamos ter que trabalhar nisso. Mas as coisas mais
urgentes primeiro.
— Vamos comer alguma coisa. — Eu mudei ela do meu colo
para sentar no sofá ao meu lado. — Você quer ficar em
casa, ou eu poderia tentar encontrar uma babá para
vir...
— Vamos ficar.
— Eu costumo encomendar alguma comida depois que coloco Madison
na cama. O que você gostaria?
— O que você costuma pedir está bom.
— Bem, há sempre cerveja e asas de frango... — Eu sorri e levantei uma sobrancelha.
Ela definitivamente não era uma garota do tipo ‘cerveja
e asas de frango’.
Mas sem perder o ritmo, ela sorriu e acenou com a cabeça.
— Parece bom para mim.
— Está bem para você se for um pouco picante?
Ela assentiu com a cabeça, ignorando a insinuação.
— Contanto que não seja muito picante.
— Eu acho que você pode lidar com isso.
Encontrei seu olhar e o segurei. Seus grandes olhos castanhos
arregalaram e encontraram os meus. O jeito doce dela ao não recuar e sua curiosidade sincera
sobre essa coisa acontecendo entre nós, mexeu com algo dentro de mim.
Peguei meu telefone e disquei. — Hey, Billy. Sim, faça
duas doses do costume. — Levantei e atravessei a sala. — Você ficará bem em esperar aqui, enquanto eu
vou pegar a comida? Só vai levar alguns minutos.
— Claro.
Quando voltei com um pacote de seis de cerveja e as caixas
de comida, Demi já tinha pego alguns guardanapos e
pratos da cozinha. Nós nos estabelecemos no sofá novamente para comer.
Abri os recipientes de asas e aipo, colocando-os na mesa
de café.
— Coma tanto quanto você quiser.
— Obrigado. — Ela olhou para a comida com suspeita antes
de delicadamente colocar um guardanapo em seu colo. — Eu realmente nunca comi asa
de frango antes. — ela admitiu.
— Nunca?
Ela balançou a cabeça.
Droga. Esta menina era realmente de um campeonato
totalmente diferente. Ela provavelmente nunca comia qualquer coisa que não necessitasse utensílios. Eu queria dizer que ela não precisava se preocupar em ficar
suja na minha frente, mas ela me surpreendeu por atacar de imediato, levantando
uma asa de frango do recipiente e olhando-a curiosamente como se imaginando por
onde começar.
Eu observei enquanto ela cuidadosamente mordiscou a carne,
ficando molho em seu lábio inferior e nos dedos dela.
— Mmm... É bom. — Ela pareceu surpresa. Observa-la lamber o molho de seus dedos
estava fazendo coisas loucas para minha virilha.
— Bom. — Joguei os guardanapos em sua direção. — Agora coma.
Ela continuou roubando olhares para mim pelo canto do
olho, mas nós comemos em um silêncio relativo.
Tirei uma cerveja do pacote de seis e ofereci a ela.
— Você gostaria de uma?
Ela assentiu com a cabeça. Eu tirei a tampa e entreguei-lhe
a garrafa aberta. Ela imediatamente trouxe aos lábios, provavelmente para lavar o picante dos alimentos.
As asas estavam mais picantes do que o habitual, mas ela não reclamou.
— Você se importaria se eu ligar o jogo? — Perguntei,
estendendo a mão para o controle remoto.
Ela estava concentrada em outra asa e deu um meio aceno.
Liguei no jogo, mais para ruído de fundo do que qualquer outra coisa.
Demi se inclinou para frente em seu assento.
— Quanto está o jogo?
— Você gosta de futebol? — Eu não poderia esconder a surpresa na
minha voz.
Ela assentiu. — Eu amo os Bears. Assistir futebol era a única coisa normal que eu fazia com
o meu pai. — Ela sorriu.
Oh. Uma menina que gosta de asas e cerveja, e agora ela me
diz que é uma fã dos Bears também. ‘Senhor, tenha
piedade.’ Minha determinação para ficar longe dela tinha acabado de ficar mais interessante.
Nós terminamos de comer e eu limpei
a comida, mas Demi me instruiu a deixar a cerveja. Estávamos ambos na segunda, e o fato
de que ela não tinha muita tolerância para o álcool era evidente pela forma como
estava encostada no sofá, se aconchegando ao meu lado.
Ela era mais divertida do que o jogo, livremente gritando
com a TV sempre que o árbitro tomava uma decisão ruim. Eu observei como ela
inclinou a garrafa para os lábios e tomou um longo gole, seu pescoço gracioso se movimentando quando
ela engoliu. Ela colocou seus pés em cima da cabeceira do sofá e eu os puxei para meu colo. O
contato chamou sua atenção e ela mudou de posição de modo que estava de frente
para mim.
— Joe? — Ela sussurrou na sala mal iluminada.
— Agora que nós já comemos, é hora de termos nossa
conversa, docinho. — Comecei a esfregar gentilmente seus pés. — Diga-me o que
você quer.
Ela se inclinou e pôs sua garrafa de cerveja na mesa de
café antes de voltar a me enfrentar. Ela mordeu o lábio como se insegura de si mesma,
e olhou para todos os lugares, menos para mim.
— Isso. Você. Eu quero que você... me ensine. — Ela
engoliu, sua língua deslizando para fora para lamber
seu lábio inferior.
Ela sabia o que estava me pedindo? Ela poderia entender?
— Ensinar o quê?
— Como... te dar prazer...
Eu levemente segurei seu queixo com a ponta dos dedos e o
levantei para que pudesse encontrar seus olhos.
— Como me fazer gozar?
— S... sim. — ela choramingou.
Ela se inclinou e deu um beijo doce na minha boca e meu
pau saltou para a vida em meu jeans. Ela queria entender como agradar um homem,
mas sua inocência sexy já garantia que não ia ter que tentar muito. Eu
precisava me controlar antes que arrancasse sua calcinha e mostrasse exatamente
o que fazer.
OMG OMG OMG
ResponderEliminarCOMO VOCÊ PARA ASSIM MENINA!
POSTA MAAAIS