domingo, 29 de dezembro de 2013

Capítulo 15 - HOT - MARATONA

Joe
Manter a minha distância de Demi era mais difícil do que eu imaginava. A cada dia a minha mente me dizia para me dirigir ao hospital e vê-la, e Deus sabe que eu queria vê-la, ouvir sua voz, ver como ela estava indo. Para não mencionar que durante os primeiros dias da ausência de Demi, Madison me deixou louco falando de Dê sem parar. Eu não tinha a intenção de perder a paciência com ela, mas desde que o fiz, ela não havia trazido o tema de Demi novamente.
‘Obrigada fodido Deus.’
Foi como disse a Demi, eu sabia desde o começo que isso ia acabar assim, com uma certa garotinha perguntando onde ela tinha ido e meu maldito coração esmagado por causa disso.
Não havia como negar que o encontro com os pais de Demi tinha mudado as coisas. Depois da troca de palavras no estacionamento, não tínhamos falado mais.
Eu quase quebrei minha resistência e liguei para ela várias vezes, mas estava tentando como o inferno manter alguma distância. Ela tinha que ver que essa coisa entre nós não ia funcionar. Quer dizer, o que ela esperava, que eu conquistaria seus pais e colocaria um anel em seu dedo? É claro que ela não merecia nada menos. Mas o mundo real não era como uma daquelas histórias de contos de fadas malditas em que Madison acreditava.
Depois de ignorar várias chamadas de Rick, eu finalmente decidi que era hora de fazer outro filme. Eu disse a mim mesmo que esse seria o meu último. Eu pagaria as contas pendentes de Madison, além da minha visita ao ER e teria terminado com esse assunto.
Peguei meu telefone e liguei, sabendo que eu tinha apenas alguns minutos antes de Madison descer do ônibus.
— Rick? Sim, eu aceito fazer outro filme. Quando e onde?
Eu ouvi quando ele me deu as instruções. Amanhã. Depile-se de manhã. Esteja no local ao meio-dia.
— Feito. Vejo você lá. — Eu terminei a chamada. Não tinha sequer perguntado com quem eu estaria trabalhando. Não importava. Eu precisava do dinheiro. Meu contrato estipulava o que eu não faria, ‘atuação gay’ o resto, eu sabia que poderia lidar.
Uma vez que Mad desceu do ônibus, eu coloquei seu lanche e seus desenhos, peguei uma garrafa de cerveja e levei para a garagem, necessitando relaxar reorganizando minha caixa de ferramentas, ou perfurando algo. Faça a sua escolha. Isso fez pouco para aliviar a minha tensão, e dez minutos depois eu estava de volta para dentro.
— Madison?
Estava completo silêncio na casa. Isso não era um bom sinal. Eu dobrei a squina da cozinha para a sala de estar e pisei em algo molhado e quente. Que infer…?
Quando entrei na sala de estar, a razão para o carpete úmido ficou clara. Madison tinha tentado levar uma panela grande de água para o quarto e despejou-a no chão, com base na poça sob meus pés e na panela virada na minha frente.
— Madison, o que você está fazendo? — Eu peguei a panela virada, em seguida, estendi a mão para arrancar as minhas meias molhadas.
Encontrei Mad chorando silenciosamente no sofá. Corri para ela.
— Boneca? O que aconteceu?
Ela fungou, puxando o lábio inferior em sua boca.
— Eu queria fazer uma pedicura como eu e Dê fizemos.
Por isso a panela de água? Para molhar seus pés? Abracei-a contra meu peito.
— Shh. Está tudo bem. Vai ficar tudo bem. — Porra. Eu não tinha informação em como lidar com isso. Como eu iria lidar com a situação quando ela começasse seu período ou quisesse ir em um encontro? Caramba.
Logo quando eu estava começando a ficar com a minha vida sob controle e conseguindo colocar a dor de perder Demi de lado, a vida me deu um duro golpe no intestino. Meu primeiro instinto foi ligar para Demi, pedir-lhe para voltar, mas eu continuei a limpeza do restante da água, tentando convencer-me a não fazê-lo.
Quando eu não podia adiar por mais tempo, puxei meu celular do bolso e disquei o número dela. A linha tocou várias vezes antes de seu correio de voz atender. Droga.
Desliguei sem deixar uma mensagem. O que eu diria? ‘Sou um idiota, mas você pode colocar isso de lado e voltar?’ Sim, isso iria funcionar.
Joguei os panos molhados na pia quando meu celular tocou. Puxei do meu bolso e a tela piscando nome Demi fez meu coração saltar. Demi.
— Docinho?
Ela riu nervosamente, toda feminina. Deus, como eu precisava ouvir aquela risada. Meus ombros tensos instantaneamente se aliviaram e eu afundei em uma cadeira na mesa da cozinha.
— Joe? — Sua voz era cautelosa. — Eu vi que você ligou.
Eu odiava ouvir sua voz tão formal. — Sim, é só... Madison... ela está muito arrasada desde que você sumiu.
— Madison?
Ela perguntou, sua voz marcada com um toque de sarcasmo.
— Sim, — eu disse perdendo a coragem.
— Bem, vamos esclarecer uma coisa. Eu não sumi, eu fui afastada. Há uma diferença, você sabe, não é?
— Eu sei, — disse timidamente.
Ela soltou um suspiro exasperado. — Agora me diga o que aconteceu com Madison.
Expliquei a panela virada de água no chão e o fato de que Madison estava atualmente sentada no sofá com uma das minhas camisas velhas, tomando uma taça de sorvete. Antes do jantar. Só para acalmar os soluços sobre o derramamento da água.
— Eu vou estar aí em 10 minutos. — disse Demi.
— Obrigada, docinho.
— Deixe-me esclarecer uma coisa. — Ela estalou, sua voz misturada com raiva. — Eu estou indo para ver a Mad. Não você. — E com isso ela desligou.
‘Droga.’
Ter Demi a caminho me fez sentir mais leve, de alguma forma. Mesmo que ela só estivesse vindo para ver Mad, a água derramada e o carpete molhado não me incomodaram mais. Fui para o meu quarto para trocar a roupa molhada e esperar Demi chegar.
A chegada de Demi foi recebida com gritos de risadas de Madison agarrando seu andador para correr para cumprimentá-la na porta da frente. Eu fiquei para trás e assisti Demi pegá-la em um abraço. Demi estava positivamente brilhando. Ela estava mais bonita do que a minha memória poderia ter processado. Seu cabelo estava em um rabo de cavalo frouxo, vários fios de cabelo emolduravam seu rosto e ela estava vestida casualmente com jeans e um top rosa. Ela parecia boa o suficiente para comer. O meu próprio docinho.
Mas Demi estava toda negócios, cuidando de Mad e me ignorando completamente. Eu nunca me senti estranho na minha própria casa, mas certamente agora senti. Ela levantou Madison no seu quadril, embalando e balançando-a.
— Shh, —Demi sussurrou. — Eu estou aqui.
Ouvir Mad perguntar a ela entre soluços por que ela não tinha vindo antes, arrasou meu coração.
Uma vez que Mad estava sossegada e tranquila, Demi caminhou até a cozinha, pegou sua bolsa na mesa da cozinha e foi para a porta.
Peguei a mão dela, mas ela puxou se livrando do meu alcance.
— Por favor, Dê. Você poderia ficar mais um pouco?
Seus olhos encontraram os meus, cheios de perguntas.
— Por você ou por Madison?
Eu engoli. — Por mim.
Peguei a mão dela mais uma vez, percebendo que ela não lutou comigo dessa vez, mas que sua mão continuou mole na minha. Dei-lhe um aperto.
— Eu ainda me lembro de…. — Demi começou.
— Eu sei o que eu disse, mas sou um idiota, ok?
— Sim, você é. — Ela concordou. Eu podia ouvir o sorriso na sua voz, mesmo que seu rosto permanecesse impassível.
— Então você vai ficar? Eu até vou cozinhar para você. Não vai ser costela, mas...
Ela riu. — Acho que eu poderia comer.
— Vamos lá. Eu tenho duas senhoritas bonitas para alimentar. — Coloquei Mad em uma cadeira da sala de jantar. — O que você diz, ovos mexidos?
Ela assentiu com a cabeça e nos estabelecemos na mesa, e Demi relutantemente se juntou a mim na cozinha.
— Ovos? Para o jantar? — Demi questionou em um tom de surpresa.
— O que você tem contra ovos?
— Nada. — Ela respondeu. — Eu apenas nunca comi ovos mexidos no jantar.
— Ei, você tente cozinhar para agradar o paladar de uma pessoa de 80 anos de idade e uma criança de três. Gostaria de ver o que você faria.
Ela colocou a mão no meu rosto e segurou meus olhos com os dela como se reconhecendo tudo o que eu tinha passado. Sorri para ela pela sua preocupação gentil, e depois de um momento, ela deixou cair sua mão e se afastou para permitir- me espaço para trabalhar. Tirei uma caixa de ovos e um pacote de queijo desfiado da geladeira e começei a trabalhar.
Eu não tinha explicado toda a história para ela, e não planejava. O ano em que eu perdi minha avó foi duro o suficiente, ela basicamente me criou. Mas junte a isso meus pais deixando Mad comigo, ainda incapaz de andar aos três anos porque eles não tinham investido tempo ou dinheiro em seus cuidados, e a falta de saúde do meu avô... e sim, a vida tinha sido um inferno esse ano.
A verdade é que nenhum de nós gostou das minhas tentativas de cozinhar naquele primeiro ano, mas, em vez de morrer de fome, conseguimos fazer as coisas funcionarem. E uma caixa de ovos era barata. Naturalmente, naquela altura ainda sobreviviamos dos cheques de segurança social escassos de meu avô, antes de ele morrer durante seu sono uma noite e eu começar a trabalhar em tempo integral.
Nossa, parecia que foi há tanto tempo. Agora eu cuidava de mim e Mad quase no piloto automático, mas naquela época, literalmente parecia uma façanha impossível.
Depois do jantar, Demi e eu acomodamos Madison na cama enquanto ela nos lia uma história. Mesmo que a história que ela tinha escolhido estivesse um pouco acima de seu nível de leitura, eu já a tinha lido para ela tantas vezes que ela tinha memorizado quase palavra a palavra. Meus olhos foram em direção a Demi, o braço jogado sobre os ombros de Mad enquanto estavam aconchegadas no travesseiro, bochechas rosadas e olhos colados ao livro que liam. Meu olhar seguiu o comprimento das pernas de Demi, até suas unhas dos pés cor de rosa. Corri meus dedos levemente sobre o arco de seu pé descalço e seus olhos encontraram os meus.
Eu sabia que nós dois estávamos antecipando estar sozinhos esta noite. Eu também sabia que tinha que implorar bastante.
Uma vez que Mad estava dormindo, Demi e eu fomos para a sala. Ela começou a descer o corredor, mas as minhas mãos em sua cintura a detiveram. Eu a puxei contra meu peito. — Eu pensei que esta noite poderíamos ir para o meu quarto.
Seus olhos correram até os meus, tentando entender o que eu queria dizer.
Ela piscou para mim com os olhos azuis arregalados de surpresa, confiando em mim, me seguindo onde eu queria levá-la. Peguei a sua mão e a levei para dentro do meu quarto escuro. Não me preocupei em acender a luz, isso só revelaria uma cama grande bagunçada, e uma única cômoda no canto, então eu gentilmente conduzi-a para a minha cama. Quando senti as costas de suas pernas colidirem contra o colchão, dei um pequeno empurrão a seus ombros e ela caiu para trás, rindo quando me puxou para baixo em cima dela.
Meus lábios procuraram os dela na escuridão, meu corpo precisando estar perto dela em todos os sentidos possíveis. Os nossos membros se entrelaçaram no centro da cama, mas eu tentei segurar meu peso para não esmagá-la. Não podia acreditar que tinha sido estúpido o suficiente para afastá-la. Se por algum pequeno milagre este anjo ainda me queria e me achava bom o suficiente para ela, eu era dela.
De corpo e alma.
— Ei, eu quase esqueci. Tenho algo para você. — Eu me desvencilhei dela, fazendo meu caminho até meu armário e localizei o que estava procurando.
— Onde está sua bolsa?
— Você pode me dar.
— Não agora. Vou guardá-lo dentro de sua bolsa para mais tarde.
— Tudo bem. Minha bolsa está no sofá.
— Volto já. — Eu corri pelo corredor, depositando a lata em sua bolsa antes de voltar para ela.
Ela tinha afastado as cobertas e estava descansando no centro da cama quando voltei. Uma vez que eu a encontrei, ela aninhou-se em meu peito, a cabeça debaixo do meu queixo como se este ponto tivesse sido desenhado exclusivamente para ela. Inferno, talvez tenha sido.
Ela estendeu uma mão debaixo da minha camiseta e me tranquilizou com carícias suaves que eu não merecia. Seus dedos tiraram toda a tensão no meu pescoço e ombros.
— Tudo vai ficar bem com Mad, sabe. Você está fazendo o melhor que pode. — ela sussurrou.
Ouvir sua aprovação de meus esforços com Masison foi um choque para o meu sistema. Era algo que eu nunca ouvi ninguém falar, muito menos eu mesmo. Sempre havia mais para fazer, mais para me preocupar, mais que eu deveria fazer.
A presença de Demi em nossas vidas era uma prova disso. Mas, novamente, ela veio preencher um vazio que eu não podia. Proporcionando um toque feminino.
E vendo a alegria que ela trouxe para Mad, eu não ia roubar isso de Mad. Mas ver Demi reconhecer meus esforços, trabalhando para acalmar meus medos, partiu algo dentro de mim e meu coração se apertou no meu peito. Eu sabia que não merecia uma mulher assim pura e perfeita, mas maldição se eu não queria ficar com ela.
— Obrigado. — Eu disse, simplesmente.
— Odiei como deixamos as coisas... no estacionamento. — Ela respirou contra minha pele.
— Shh. — Eu beijei seus medos para longe, escovando o seu cabelo para trás do rosto. — Foi minha culpa. Você me perdoa?
— Hmm... Isso seria fácil demais. Você precisa de algumas lembranças sobre como é bom estarmos juntos.
Dei um beijo em sua testa, seu perfume doce correndo por mim.
— Eu sei que não sou o tipo que você levaria para casa de seus pais, e que isso nunca me incomodou até agora, mas caramba Demi. Eu sinto muito... — Mesmo que eu pudesse ser o primeiro dentro dela, o primeiro a transar com ela, isso seria suficiente? Será que eu estaria bem com o fato de que, mais cedo ou mais tarde algum idiota com um bom carro e um emprego chegaria e colocaria um anel no seu dedo? Foda-se, eu não poderia pensar assim. Era o que ela merecia. Mas eu aproveitaria cada segundo em que podia ficar com ela até então.
Ela empurrou contra o meu peito, querendo espaço e eu saí de cima dela. Na luz do luar, eu podia distinguir a sua silhueta quando ela se sentou sobre os calcanhares e levantou a camisa sobre a cabeça, empurrando seus seios para fora.
Todo o sangue correu para a minha virilha e eu mordi um gemido. Engoli em seco, e puxei uma respiração irregular. Ela era fodida perfeição.
Ela depositou alguns beijos suaves na minha garganta e no meu peito, e balançou os quadris dela contra os meus. Tudo parecia diferente com ela. Claro, eu estava com um tesão do inferno, mas era mais do que isso, também. Não havia nada sem sentido sobre isso. A cada gemido suave que eu provocava nela, a cada vez que seu olhar encontrava o meu, eu estava caindo por ela mais e mais. Mas eu não tinha pedido para ela fazer parte da minha vida, porque sabia que não era real. Eu conhecia essas coisas, via como funcionavam e não queria sujeitar Madison a isso. Fechei os olhos e tentei apenas aproveitar o tempo que tinha com ela.
Alcancei por trás dela e soltei o sutiã, precisando provála. Inferno, eu daria a minha bola esquerda por um gosto. Dei vários beijos de boca aberta em cada peito nu. Ela empurrou seu peito para fora, inclinando-se mais perto da minha boca.
— Não me provoque, docinho. Não se você não está pronta para isso... — Minha voz estava grossa, e meu tom mais ameaçador do que eu pretendia, mas
Demi subiu de joelhos no centro da cama e começou a desabotoar seu jeans, deslizando-o lentamente para baixo de seus quadris, balançando a bunda um pouco.
— A calcinha também. — Eu rosnei.
Ela deslizou seus dedos sob o elástico e puxou a calcinha por suas pernas, enviando-as para o lado da cama junto com seus jeans.
Uma vez que ela estava completamente nua, puxei a minha própria camiseta e puxei para baixo os meus jeans, jogando-os ao chão.
— Venha aqui. — Eu a coloquei de costas, e separei seus joelhos até que suas pernas se afastaram tanto quanto ela conseguia, antes de me inclinar para a frente para saboreá-la.
Quando a minha boca encontrou a sua carne, sua cabeça caiu para trás contra o travesseiro e ela soltou um gemido baixo. Eu circulei seu clitóris com a língua, provocando e sugando a carne delicada em minha boca enquanto ela se contorcia embaixo de mim. Seus quadris não ficaram parados, se levantando para encontrar a minha boca como se tivessem uma mente própria, e eu tive que segurar sua cintura para mantê-la estável. Eu podia continuar fazendo isso todo o dia, mas não demorou muito para que ela gozasse segurando o edredom em seus punhos e gritando o meu nome quando sua libertação caiu sobre ela.
Eu me arrastei até o corpo dela e a segurei contra o meu peito, onde ela prontamente se aninhou novamente.
— Já estou perdoado? — Eu sussurrei em seu cabelo.
Ela suspirou satisfeita e deu tapinhas nas minhas costas.
— Mm... hmm.
Eu ri.
Jogando de lado o fato de que eu tinha uma ereção do inferno, eu teria ficado lá a noite toda apenas segurando-a, fazendo o meu melhor para conquistá-la. Mas, depois de alguns minutos a respiração de Demi tinha voltado ao normal e ela subiu em cima de mim, montando em meu colo. A sensação de seu calor úmido pressionado contra minha ereção disparou meu ritmo cardíaco. Eu a queria. Foda- se, eu precisava dela.
— Você não pode continuar deslizando essa doce buceta ao longo do meu pau, querida, a menos que esteja pronta para que eu me enterre profundamente dentro de você.
Ela soltou um gemido suave.
Segurei seus braços, forte o suficiente para que ela soubesse que eu estava falando sério, mas não com força suficiente para machucar, e a puxei de cima de mim.
— Eu não vou ser capaz de me controlar com você, docinho. E não quero te machucar.
— Joe, por favor. Eu quero você dentro de mim... — Ela sussurrou.
Ah inferno, ouvindo-a implorar, eu me desfiz por completo. Ela sabia o que estava me pedindo?
— Você tem certeza? Sua primeira vez deve ser com alguém importante, boneca.
Sua resposta foi determinada. — Eu sei.
Meu coração se contraiu de novo. Eu queria fazê-la minha.
— Tem certeza que você está pronta para isso?
—Sim. — Ela respirou, sua voz rouca com a necessidade.
Plantei um beijo suave em sua boca, e a senti estremecer quando minha ereção pressionou contra seu quadril. Eu cegamente estendi a mão para minha mesa de cabeceira, não querendo quebrar o beijo e encontrei o pacote que eu estava procurando. Em questão de segundos eu deslizei um preservativo sobre meu pau, e uma vez que o cheiro familiar de látex pairou no ar, meu pau ficou com uma mente própria, empurrando contra a barriga de Alexa como se à procura de entrada. Eu sabia que precisava diminuir a velocidade, mas seus gemidos minúsculos e a forma como ela balançava seus quadris contra os meus estavam acabando com a minha paciência.
Eu coloquei uma mão entre nós para me posicionar entre suas pernas e avancei, empurrando a cabeça do meu pau contra sua entrada, me posicionando em cima dela. Demi agarrou meus bíceps enquanto eu empurrava para a frente ligeiramente, apenas uma fração. Ela respirou fundo e me segurou, mordendo o lábio.
— Você está bem?
Senti-a asssentir.
Escovei o cabelo para longe do seu rosto e dei um beijo em sua testa quando eu empurrei para a frente novamente. A pressão de seu canal quente me apertando era quase insuportável. Afastei-me e empurrei para a frente uma terceira vez, me permitindo deslizar apenas um pouco mais profundo. Observei a mudança na expressão de Demi quando comecei a enchê-la. Ela era linda, os suspiros pequenos escapando de seus lábios entreabertos, suas bochechas coradas.
Quando eu empurrei para dentro mais fundo, incapaz de não sentir o atrito de nossos corpos por mais tempo, Demi soltou um grito suave que estava tingido tanto com prazer como dor.
— Estou machucando você?
Ela apertou os olhos fechados e balançou a cabeça.
— Continue. — Ela instruiu.
Deus, ela estava tão apertada que meu pau parecia que estava sendo estrangulado.
— Puta merda, docinho, isso deve estar machucando. Diga-me se você quer que eu pare.
Sua única resposta foi uma série de lamúrias minúsculas. Seus olhos estavam fechados, espremidos em prazer ou dor, eu não sabia.
— Basta ir devagar, ok?
Uma súbita necessidade de protegê-la, apesar das bolas azuis que me esperavam, inchou no meu intestino, e eu me retirei totalmente, sentando-me sobre a cama.
— Joe? — Ela estendeu a mão para mim. — Por que você parou?
— Porque eu estava te machucando.
— E? — Sua expressão era de confusão genuína. — Eu sabia que ia doer a primeira vez, mas eu ainda quero... — Ela arrastou sua mão ao longo de meus abdominais, seguindo mais para baixo.
Tirei a mão dela e puxei seu corpo para perto do meu. Ela se arrastou para o meu colo, envolvendo os braços e as pernas em volta de mim e embalou seu corpo ao meu. Ela plantou beijos insistentes ao longo do meu pescoço e sobre a minha tatuagem.
— Porra, eu quero você, baby. Tem certeza disso?
— Deus, sim. — Ela gemeu.
Ergui a minha mão para a boca, apliquei saliva em meus dedos e passei na cabeça do meu pau. Demi ainda estava molhada, mas talvez isso ajudaria a aliviar a minha entrada, apenas o suficiente.
— Venha aqui, baby. Abaixe-se em cima de mim. Você vai controlar a pressão. Apenas coloque o que você pode lidar. — Eu me posicionei em sua entrada, e Demi imediatamente começou a empurrar em cima de mim. Eu mordi uma série de palavrões. Ela agarrou meus ombros, cravando as unhas em minha pele, e eu cobri com minhas mãos o seu traseiro, segurando-a firme.
— Joe. — ela gemeu, enviando uma faísca de prazer através do meu intestino, me batendo direto nas bolas. Eu queria me soltar, penetrar em sua buceta apertada de novo e de novo, mas eu me segurei firme, enquanto ela levantava e abaixava com pequenos acréscimos enquanto se ajustava ao meu tamanho.
Uma vez eu que estava completamente enterrado nela, ela jogou a cabeça para trás e soltou um gemido rouco. Ela abriu os olhos e encontrou os meus, sua boca curvando em um sorriso travesso. Parecia incrível estar enterrado no seu corpo doce, mas eu precisava que ela se movesse ou porra, eu ia explodir.
Finalmente ela começou a balançar seus quadris contra os meus.
— Joe, oh Deus.
Ela me beijou distraidamente, a boca aberta chupando e beliscando a minha. Eu não estava mais coordenado do que ela, nossas bocas se consumiam enquanto eu respirava contra sua boca e murmurava palavras carinhosas contra seus lábios. Todo o meu foco estava centrado na minha mão segurando em sua bunda apertando um pouco enquanto ela mergulhava em cima e para baixo em mim.
Ela montou-me mais rápido, e seu peito pulava enquanto ela se movia.
— Sim, é isso querida. Oh merda, exatamente assim, baby.
Conhecendo meu auto controle eu não ia conseguir segurar por muito mais tempo. Deslizei uma mão entre nós e esfreguei a ponta do meu polegar sobre seu clitóris inchado, varrendo em círculos em torno dele. Ela moeu seus quadris nos meus, gritando meu nome.
— Você está perto, baby? — Mordisquei seus lábios, aumentando a pressão sobre o clitóris e levantando meus quadris para encontrar seus impulsos, incapaz de conter-me mais.
— Joe. Eu vou gozar.
Uma onda de orgulho cresceu dentro de mim e eu me segurei enquanto ela bombeava de cima para baixo no meu pau, gemendo e chorando em um desmorono sexy com palavras incoerentes, até que eu senti uma onda de umidade quando ela gozou contra mim. O atrito de suas paredes quando ela apertou em espasmos em torno de mim, me fez gozar e eu gemi a minha própria libertação, derramando-me dentro dela.


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