segunda-feira, 19 de maio de 2014

O Sussurrar de Uma Garota Apaixonada – Capitulo EXTRA

Joe
Demi.
Como pode um nome significar tanto? Como pode uma pessoa significar tanto para uma, pessoa como eu? Não falo isso por eu ser um idiota completo, às vezes, mas por eu ser um cara morto que ainda caminha por esta terra à procura de alguma coisa. Tentei ficar distante, fingindo que não me importava, mas é quase impossível. Eu menti para ela, menti para não ficar pior do que já está. A única coisa que eu fiz em meu desaparecimento foi vigiá-la distância, a segurança dela é tão pesada em meu peito que eu sinto que devo protegê-la mais do que uma pessoa normal faria. Eu queria admitir que a amo, mas isso só tornaria tudo mais impossível do que já é.
Meu coração não bate, mas ainda assim eu o sinto batendo dentro de mim quando estou perto dela. Eu sinto seu cheiro doce entrando em minhas narinas e sinto o desespero de não poder tocá-la. Pele contra pele, uma união entre duas pessoas que sentem o mesmo. Eu prefiro que ela me odeie a ferir aquele rosto lindo e sensível por eu não ser como ela me quer... um ser humano vivo. Eu a vejo chorar, chorar por mim, uma alma perdida entre tantas outras que andam por aí. A única coisa que eu posso fazer é ficar parado nas sombras e esperar que tudo aquilo passe e que ela volte a viver sua vida, mas vejo que ela não mais exibe aquele sorriso aberto e maravilhoso e os olhos brilhantes e felizes para ninguém, pois se sente magoada. Tudo o que eu digo a mim mesmo é que ela vai se acostumar com a minha ausência e finalmente vai conseguir seguir em frente, mas tudo piora e se desmorona diante de meus olhos. Minha ausência apenas traz mais dor e sofrimento, e tudo o que posso fazer é observar e esperar que esses sentimentos vão embora... mas não vão.
Vanessa é uma grande amiga, mas eu nunca notaria sua presença se estivesse vivo. Nunca perceberia que seu rosto gentil é como o de uma irmã amorosa que faria de tudo para ver você feliz novamente. Foi isso que ela fez para a minha Demi. Vanessa não entendeu o porquê daquela tristeza abrupta de Demi, pensou em inúmeras alternativas, mas nenhuma parecia ser ruim o bastante para deixar sua amiga triste daquela maneira. Demi não contava a verdade e eu não a culpava, não são muitos os que acreditariam que ela estava vendo o fantasma de um garoto da faculdade que morreu meses antes. O amigo delas, de quem eu não vou muito com a cara, também tentou trazer a animação de Demi de volta. Mas nada que eles faziam adiantava alguma coisa, Demi se enterrava nos livros e estudava dia e noite no necrotério. Troy até se acostumou com a presença dela lá depois das aulas, Demi saindo do necrotério lá pelas 11 horas da noite.
Depois de três semanas, eu decidi que havia cometido um erro, um erro terrível. Fiquei perdido na ideia de voltar para a vida dela e piorar ainda mais a situação. Eu a deixei, com certeza ela não me receberia de braços abertos. Fiquei voando dias a fio pensando em o que faria para que ela voltasse à sua rotina anterior e a ser a amiga simpática que Vanessa e Sterling um dia haviam conhecido. Encontrei Demi tarde da noite em sua cama, sozinha, com um livro sobre o rosto, enquanto Vanessa estava em uma festa no quarto de alguém do segundo andar. Quando limpei a garganta para anunciar a minha presença ela simplesmente levou um susto dos grandes e deixou o livro cair no chão. Quando seus olhos castanhos como avelãs vieram até mim, vi uma tristeza profunda e não podia acreditar que eu era a causa daquilo.
— O que você está fazendo aqui? Já tinha começado a pensar que você havia sido somente uma alucinação da minha cabeça — disse ela, cruzando os braços e se recostando totalmente nos travesseiros atrás de si.
Nenhum sorriso, nenhum tipo de sentimento que aquele rosto angelical gostaria de mostrar.
— Preciso de sua ajuda — murmurei com tom gentil e nada mais.
— E por que você precisaria da minha ajuda? — perguntou ela com um rancor que eu não sabia que poderia existir em uma pessoa tão linda e gentil como ela.
— Eu me lembrei de uma coisa — fiz uma pausa, olhei profundamente em seus olhos e dei três passos em direção à sua cama.
Fazendo isso, pude ver as olheiras embaixo de seus olhos perfeitos. Quero descobrir quem me matou! — disse, finalmente. Isso a surpreendeu muito, suas sobrancelhas se elevaram e sua expressão ficou menos rancorosa.
Sentei em sua cama e nossos olhos ficaram da mesma altura. — Preciso de sua ajuda — sussurrei.
— Por quê? — sussurrou ela de volta, olhando-me diretamente em meus olhos com uma dor evidente.
— Não posso simplesmente falar com os vivos, posso? — perguntei com um leve sorriso ao qual ela não correspondeu. Ela queria, isso eu sabia, mas não o fez. Ficou sentada, de braços cruzados e pensando no que eu acabara de lhe pedir. Depois de muito tempo ela apenas disse:
— Não, eu não posso. Eu te odeio — ela respondeu como uma criança emburrada. Como se eu tivesse roubado sua Barbie e agora quisesse brincar com ela novamente. Aquilo me pareceu adorável, para dizer a verdade.
— Eu te odeio mais — retruquei, cruzando meus braços também.
— EU te odeio mais — disse ela, o “eu” bem forte, e se sentou na cama, ficando perto de meu rosto.
— Podemos nos odiar, mas ainda assim preciso de sua ajuda — sussurrei seriamente e com firmeza, e ela pareceu entender.
— Tudo bem, eu te ajudo. Mas me prometa uma coisa... — ela começou decidida e parou por alguns segundos.
— O quê? — perguntei com curiosidade. Ela descruzou os braços e começou a encarar as mãos que estavam sobre suas pernas, pensando seriamente em como dizer o que estava em sua mente.
— Me prometa que... você vai aparecer todos os dias. Que você não vai me deixar sozinha — sussurrou ela em um tom que foi quase inaudível. Eu pensei naquela resposta, pensei nos dias que ela viveu sem mim e em quanto ela perdeu por minha causa. Nada daquilo haveria acontecido se eu não tivesse dado uma de gostosão e dito mentiras deslavadas. Aquelas olheiras, aquela tristeza, aquela solidão, tudo era culpa minha, e quem sou eu para recusar algo que a deixaria feliz. Mesmo eu sendo esse algo que a deixaria feliz?
— Eu prometo — murmurei de volta e ela me olhou surpresa, como se eu fosse ser capaz de dizer “não” para aquele rosto delicado e perfeito. Ela deu um sorriso que eu jamais esquecerei e que me iluminou profundamente. Quem um dia iria prever que um fantasma deixaria uma pessoa feliz? E quem um dia iria prever que um fantasma se apaixonaria por uma viva? Isso para mim parecia algo que poderia acontecer em filmes de romance para a grande tela de cinema. Mas agora aqui estou eu, conversando com uma humana viva, enquanto estou morto e usando as mesmas roupas do dia de meu assassinato, meses atrás. Eu devia estar triste, mas eu me recuso a estar triste com a minha morte quando uma pessoa como a Demi consegue trazer a tona o melhor de mim. Quem poderia ter me matado? Por que eu não me lembrava? E porque eu não lutei de volta? Sou, afinal, um homem corpulento e forte, por assim dizer.
Mas uma coisa é certa, eu tenho que proteger minha Demi enquanto ela estiver me ajudando, Deus me livre se ela encontrar o assassino e ele fizer algo contra ela. Eu morreria pela segunda vez.
Não conseguia acreditar no que Joe havia me pedido. Claro que sempre pensei em ajudar a descobrir o seu assassino e em como o assassinato aconteceu, mas Joe nunca tinha pedido assim tão abertamente a minha ajuda. Havia grande determinação em sua voz quando ele o fez, e é por isso que aceitei. Eu sofri quando ele me deixou completamente sozinha por quase um mês. Senti como se meu coração tivesse sido arrancado e nada houvesse em meu peito além de solidão e de uma tristeza aguda. Senti como se o mundo inteiro tivesse desmoronado e eu fosse a única sobrevivente. A única viva entre milhões e milhões de fantasmas. Senti uma pontada de felicidade quando Joe finalmente apareceu depois de tanto tempo caminhando por aí e aprontando por todos os cantos, mas também senti urna pontada de raiva por ele ter me deixado. Pedi a ele que fosse embora naquela hora e também que não desaparecesse para sempre. Não sei onde ele estava com a cabeça quando decidiu me deixar sozinha neste mundo.
Posso dizer, no entanto, que algo de bom veio em meio a toda a minha depressão. Em todas as provas e trabalho que fizera nas últimas semanas, eu tirei nota máxima. Estou adiantada em quase todas as matérias por já ter lido tudo o que os professores mandaram ler. Virei uma com completa CDF na ausência de Joe; não que eu antes não o fosse, mas digamos que “piorou” muito depois do desaparecimento dele.
Vanessa e Sterling se esforçaram tanto para me deixarem feliz, mas tudo o que eu via ao olhar para eles era a ausência de Joe a seu lado. Por isso me afastei, decidi que o melhor lugar para ficar era no necrotério, onde tinha somente a Troy e aos defuntos como companhia. Estando lá, eu me sentia mais perto de Joe. Ficava estudando com os barulhos que aquele lugar abrigava, os barulhos que agora sei que de fato são causados por fantasmas que não vejo. Por algum motivo, o único com quem eu conseguia me comunicar era Joe Jonas.
Troy, também conhecido como o Sr. T, me ajudou mais que qualquer outra pessoa. Ele sabia que algo estava errado comigo, mas compreendia que eu não queria falar a respeito e não me pressionava para saber a verdade nem para tentar me animar. Acho que por isso também achei o necrotério mais agradável para mim, eu podia ser eu mesma que ninguém ali presente perguntaria o porquê da minha tristeza e o porquê de toda aquela morbidez. Troy me tratava como a Demi normal de antigamente, enquanto Vanessa e Sterling lançavam olhares desconfiados a cada minuto que passavam comigo.
Quando Vanessa chegou da festa ontem á noite eu não pude mostrar para ela a minha felicidade, mas, pela manhã, estava claramente visível.
Enquanto ela estava de ressaca na cama, deitada de bruços, com o braço esquerdo para fora e um balde de segurança a seu lado, eu me aprontava com um sorriso de orelha a orelha.
— Você está completa e inteiramente assustadora — resmungou Vanessa ao abrir os olhos e me ver pra lá e pra cá parecendo feliz da vida.
Sua voz falhava e nem um músculo de seu corpo conseguia se mexer, como se ela estivesse com uma imensa dor.
— E você parece um gafanhoto morto. Não acredito que você não trocou de roupa ontem à noite, eu consigo ver a calcinha enfiada na sua bunda daqui, sabia?
— Ha-há-há, muito engraçado — soltou ela com um riso falso e voltou a fechar os olhos e a resmungar.
— Estou falando sério, até parece que você não nota — murmurei séria. Vanessa estava completamente jogada na cama e usava um vestido muito curto vermelho-vivo, por isso que conseguia ver claramente que sua calcinha preta estava enfiada na bunda e estava... do avesso! — AI, MEU DEUS! — gritei, e isso a fez levantar a cabeça e tirar a cabeleira ruiva encrespada de seu rosto. Ela apertava seus olhos com muita força. E franzia sua testa, parecia mesmo com muita dor de cabeça.
— O que é? Jesus Cristo, você vai acordar todos os pobres coitados que dormem por aí Demizinha — afirmou ela, agora me encarando ainda com a voz falhando. Quando cu não abri a minha boca para dizer o que eu acabava de descobrir, ela se sentou na cama e me encarou ainda mais. — O que aconteceu com você? O diabo não está mais no seu corpo magricelo?
— Que conversa é... Argh nunca teve nenhum diabo no meu corpo, Deus do céu.
— Humm sei. Então ficar como uma zumbi dias a fio é rotina para você? — perguntou Vanessa agora passando a mão na cabeça e fazendo uma careta que parecia ser de desconforto. Eu nem pensei em responder à sua pergunta, eu não iria dizer a razão de meus dias sombrios para uma garota de ressaca, mas... quem sabe um dia? Quando ela ne viu cruzando os braços e fazendo uma cara de mãe que pegou a filha no flagra, Vanessa olhou para os lados como se procurasse uma saída de emergência.
— Você transou ontem a noite, não foi? — perguntei firmemente, mas com um leve sorriso no canto da boca, algo que fez Vanessa ficar mais à vontade e, segundos depois, ela mesma estava sorrindo.
— Como você sabe disso?
— Ah, fala sério. Seu vestido nem está totalmente abotoado atrás e sua calcinha está do avesso. Qualquer pessoa que visse isso saberia!
— Então foi bom que foi você quem viu essa cena e não a minha mãe — disse ela se desatando a rir, mas segundos depois ela parou um pouco por causa da dor de cabeça. — Isso quer dizer que você é você mesma? Ou alguém invadiu seu corpo? Por favor, quero a Demizinha de volta e não um demônio dentro do corpo dela — Vanessa falou isso tão seriamente que pensei que ela tinha mesmo pensado nessa possibilidade.
Eu desatei a rir e me atirei na cama dela, assim nós duas rimos a beça.
Sentamo-nos na posição de indiozinho uma em frente à outra e entrelaçávamos nossas mãos a toda hora, enquanto trocávamos de histórias.
— Então quem foi o felizardo? — perguntei primeiramente.
— Ah, meu Deus, você não vai acreditar, Demizinha. Está pronta? — ela fez uma pausa e me deu um sorriso maior que qualquer outro. — Foi o Aaron.
— AH-MEU-DEUS! — disse, entre pausas, apavorada.
— Pera aí, deixa eu explicar — começou Vanessa pegando em minhas mãos. — Tudo  começou quando eu fui até ele na festa e comecei a xingá-lo pelo que ele fez com você. Fiquei “p” da vida quando ele pareceu não se importar. E foi aí que eu comecei a gritar como ele era um cretino dos grandes e um tarado que somente queria atacar as garotas indefesas. Todo mundo na festa percebeu a nossa briga e todos pararam pra escutar, foi embaraçoso pra ele. Eu pensei que ele ia chorar, Demi. Daí quando ele saiu do quarto da festa eu saí atrás dele porque eu não havia terminado de dizer o que eu tinha em mente. Apesar de eu estar dizendo aquelas coisas horríveis pra ele, Aaron não pareceu estar bravo comigo e nem nada parecido. Depois que disse a ele que era pra pedir desculpas pra você, ele começou a me explicar umas coisas da vida dele. Aaron me contou que ele faz essas besteiras quando bebe muito, que policias já vieram falar com ele por causa com que aconteceu entre vocês dois, e que depois disso ele nunca mais colocou uma gota de álcool na boca. Daí ele começou explicando que o Joe, sabe, o Joe que morreu?... Era ele quem segurava a barra quando ele bebia, e agora que Joe está morto, ele estava começando a se descontrolar. Coitadinho dele, Demi, ele vai pedir desculpas pra você. E sabe... depois nós fomos para o quarto dele, conversamos quase a noite toda, e uma coisa levou a outra, e eu tive os melhores orgasmos de toda a minha vida — disse ela sorrindo no final e revirando os olhos como se fosse transportada para outro mundo.
— Nossa... Espero que ele me peça mesmo desculpas — disse por fim. Eu não sou dessas pessoas rancorosas que guardam ódio dos outros para toda a eternidade, mas o que o Aaron fez comigo vai ser difícil de esquecer. Um pedido de desculpas, pelo menos, já seria um grande passo.
E a história dele batia com a história que Joe me contou depois do ataque que sofri. Tudo que eu podia imaginar é que Aaron falara a verdade para Vanessa; assim espero, porque ela estava muito feliz, apesar de cansada e parecendo um caco.
— E você? O que fez ontem à noite? — perguntou Vanessa curiosa.
— Sabe, a mesma coisa de sempre. Estudei até não poder mais e...
— Ah meu Deus, esquecemos que temos aula — quase gritou Vanessa enquanto se levantava da cama e começava tirar a roupa bem ali na minha frente.
— Sabe, faltam apenas vinte minutos pra aula acabar — eu a interrompi.
— Se você sabia, por que ficou aqui comigo? Você é mais CDF de toda a universidade. Pensando melhor, você é a mais CDF de todas as pessoas de todo esse planeta e de todos os planetas. Acho que você é mais CDF que todos os alienígenas juntos. Você não é um alienígena, é? — perguntou ela enquanto tirava seu vestido e colocava um pijama de ursinhos. Isso era sinal de que não iria sair do quarto o dia todo.
— Quer parar de falar essas coisas? Eu não sou nenhum. ET, nem demônio, nem diabo, nem fantasma, nem zumbi,. nem nada parecido. E eu fiquei com você porque precisava de mim e eu de você. E não fui para aula porque estou adiantada, já entreguei o trabalho de hoje há uma semana, — respondi ainda sentada na cama dela.
— Uma semana atrás? — disse ela franzindo a testa encarando o chão e de repente seu rosto de iluminou, come se tivesse descoberto a resposta de uma grande pergunta, — A-há, já sei: você é um robô!
— Por que você insiste em pensar nessas coisas? Eu sou apenas a Demi.
— Sem querer ofender, Demizinha, mas nunca na vida encontrei uma pessoa como você — confessou Vanessa enquanto voltava para se sentar a meu lado em sua cama.
— Isso é ruim? Você deve ficar feliz por eu ser diferente das outras pessoas.
— Humm — disse ela desconfiada. — Apenas me prometa que não vai ficar no modo zumbi ligado nunca mais — continuou ela quase com um beiço. Fiquei triste por deixá-la de fora de toda a minha “depressão—Joe”. Vanessa era uma ótima amiga e eu fui uma idiota por não notar isso antes.
— Sim, eu prometo — e sorri. Ela me deu um grande e apertado abraço.
O que continuava na minha cabeça era do quê Joe havia se lembrado. Será que ele se lembrou de algo de seu assassinato? Eu tinha que ajudá-lo com isso, parecia até um dever meu para com ele. Mas por quê?







 XOXO Neia :D
Hey babes!! Tou tão feliz que voces estejam comentando <3
Bem ai esta outro cap. Espero que gostem, continuem a comentar. Love You Guys <3
P.S: Comentários em anonimo já estão disponíveis, obrigada por terem dito que não estavam a dar. Kiss my people

4 comentários:

  1. Como sempre amei muito! Você divou nesse capítulo como em todos os outros! Já quero mais por favor!
    Fabíola Barboza :)

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  2. AMEI!!!
    Estou amando a história!
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    Bjs

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  3. Desculpa por não ter mais comentado, mas quero dizer que adoro cada capítulo! Tadinho do Joe e Demi coitada está mais Zumbi que o Joe q está morto. Agora espero que ele não deixe ela novamente e descubram o assassino. :)

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