terça-feira, 27 de maio de 2014

O Sussurrar de Uma Garota Apaixonada – Capitulo 9


— Ah, humm, no celular — respondi toda atrapalhada
— E cadê seu celular? — perguntou Aaron enquanto abotoava sua camisa xadrez. Aaron podia ser bonito e tudo mais com seu 1,80 metro, com seu cabelo preto perfeito caindo nos olhos e olhos escuros como se fossem pretos, mas eu NÃO queria vê-lo sem camisa.
— Está no meu bolso — respondi. Eu nem sabia se tinha bolsos naquela minha calça jeans, mas eu não iria ser pega no flagra naquela mentira, pelo menos não naquela vez. Eu tinha outra coisa em mente para tirar a atenção de mim.
— O que vocês estão fazendo aqui? Vocês não têm aula? — perguntei, levantando-me e cruzando os braços. Joe por alguma razão não havia desaparecido, ele estava ali comigo, encarando-os, como eu.
— Saímos mais cedo por causa daquele garoto morto. Daniel ou Guilherme, sei lá como era o nome dele — respondeu Aaron. A maneira como ele disse aquilo, sem o mínimo de respeito, deixou-me irritada.
— O nome dele era Gabriel, para sua informação — fiz uma pausa e continuei. — E vocês decidiram que seria melhor transar no banheiro por quêêê? — perguntei querendo uma resposta logo de cara, e foi a Vanessa quem respondeu.
— Na verdade, Demizinha, começamos no quarto, mas, quando você entrou falando sozinha, tivemos que continuar no banheiro — eu riria daquela situação, mas eu já estava irritada. Ainda mais quando Joe começou a rir.
— Eu não estava falando sozinha, eu estava no celular. E vocês continuaram transando no banheiro quando eu estava aqui? — os dois acenaram positivamente. — Argh, isso é nojento. Vocês não têm respeito, não? — Joe me lançou um olhar estranho, como se não entendesse do que eu estava falando.
— Como assim, nojento, Demi? Todo mundo faz... — perguntou Vanessa, e eu a interrompi.
— Não estou falando disso, dãã, estou dizendo que vocês poderiam ter parado quando eu entrei. Continuar em outro lugar que estivesse, sei lá, vazio — sei que isso podia parecer estranho, mas eu não gostava de estar em uma parte do quarto enquanto duas pessoas estavam mandando ver no cômodo ao lado, onde eu poderia entrar a qualquer momento. Já peguei duas pessoas no flagra uma vez e foi sinceramente um pesadelo. As pessoas poderiam pelo menos escolher um lugar que exista tranca, não é, para ter mais privacidade?!
— Vamos ter mais cuidado na próxima vez — disse Vanessa.
— E, por favor, procurem trancar o lugar em que vocês estão... Entendem? Não quero entrar de repente em meu quarto ou banheiro algum dia e ver vocês dois... sabem?! — acho que isso os fez entender o que eu estava tentando dizer todo aquele tempo, inclusive o Joe.
— Não sei por que viemos para o meu quarto, pra começo de conversa, Aaron. Você tem o quarto todo pra você desde que Joe morreu — disse Vanessa para Aaron, que assentiu. Foi estranho para Joe ouvir seu nome sair da boca de outra pessoa que não fosse eu, ainda mais com a palavra “morto” na mesma frase. Pude ver a tristeza era seus olhos claros.
Vanessa e Aaron decidiram que ainda não haviam terminado o que eles haviam começado na cama de Vanessa e no banheiro e saíram porta afora, mas antes eu consegui gritar:
— POR FAVOR, TRANQUEM AS PORTAS! — isso pelo menos fez uma pessoa rir: Joe.
—Esqueci totalmente de dizer para terem cuidado — revelei tristemente.
— Se eles trancaram a porta, como você pediu, eles estarão seguros — murmurou Joe, o que me confortou um pouco.
— Então me fale sobre o que você se lembrou ou vou ficar louca se não souber de uma vez. — Joe assentiu e eu me sentei, ele continuou em pé no mesmo lugar.
— Você me viu tendo uma discussão com Bradley uma vez. Eu não me lembro de muitas coisas, mas, às vezes, elas me voltam repentinamente. Estava discutindo com o professor Bradley por causa de um trabalho que eu havia feito. O professor Bradley acreditava em mim, me usava como exemplo nas aulas por ser um bom aluno. Mas quando ele me devolveu um trabalho com nota F, fiquei assustado, pois havia dado tudo de mim naquele trabalho. Sabia que algo estava errado, então descobri que alguém trocou o meu trabalho original por um comprado pela internet. O professor Bradley ficou muito de cara comigo, não acreditava que eu havia feito uma coisa daquelas. Disse a verdade a ele, mas ele não acreditou, disse que precisava de provas. O que eu podia fazer? Algum engraçadinho trocou o meu trabalho dedicado por uma cópia barata da internet. Descobri quem foi e decidi confrontá-lo. Não me lembro o que houve depois disso — Joe parecia arrasado depois de me dizer a verdade, O que ele disse depois fez meu coração se despedaçar em milhares de pedacinhos. — Vou ser lembrado por algo que eu jamais fiz. Bradley sempre pensará que eu não era a pessoa que ele pensou que eu era. Um fracassado que copiava os trabalhos da internet.
— Não vou deixar isso acontecer — eu disse sobressaltando-o.
Levantei-me da cama e fui até ele. Seus olhos mostravam uma tristeza inconfundível. — Qual é o nome dele? — perguntei aos sussurros. Ele demorou até me dar um nome.
— Foi o Brian — revelou-o quase que envergonhado.
— Seu melhor amigo, Brian? — perguntei surpresa e ele assentiu.
— Ele nunca foi um bom amigo, agora que parei para pensar. Ele somente queria a minha ajuda para se dar bem nas provas e nos trabalhos.
Nunca pensei que ele faria urna coisa assim para me prejudicar.
— Você acha que ele poderia te matar? — perguntei, direta. Joe não ficou surpreso com a pergunta, na verdade eu pensei que ele até mesmo a esperava.
— Eu pensei que ele era meu amigo, me pergunto o que mais ele estava disposto a fazer para me impedir de ser o que eu vim para cá para ser, ou o que ele faria para me impedir de dizer a verdade.
— Ele vai dizer a verdade — eu disse irritada. Joe franziu a testa, mas pareceu entender o que eu estava prestes a fazer. Eu fui até minha porta e a escancarei e depois fui à procura do ex-melhor amigo de Joe.
— Demi, por favor, não. Conte à policia, mas não vá sozinha até ele — pediu Joe preocupado enquanto eu caminhava até o quarto de Brian com passos apressados. Quando Joe reparou que eu não pararia de maneira alguma, ele tentou me impedir. Ele se pôs na minha frente, mas eu o atravessei.
— Por que fez isso? — sussurrei muito baixo quando o corredor se encontrava vazio.
— Ele pode ser o assassino e te matar, assim como ele me matou — murmurou ele muito perto de meu rosto. Ele estava bravo comigo, ele não queria mesmo que eu fosse até Brian. Mas eu já estava no corredor do quarto de Brian e decidi seguir em frente. — DEMI! — ele gritou e me seguiu.
A porta do quarto de Brian estava aberta, ou melhor, escancarada.
Havia uma meia dúzia de rapazes ali dentro conversando e bebendo cerveja. Quando eu entrei um deles assoviou, o que deixou Joe muito bravo e as luzes começaram a piscar. Eles notaram, um estava prestes a dizer alguma coisa quando eu disse em alto e bom tom:
— Brian, posso falar com você? — ele assentiu, mas quando vi seus coleguinhas não se mexerem, tive que acrescentar: — Em particular. — Pude ver na expressão de Brian que ele não tinha a mínima ideia sobre o que eu poderia querer falar com ele, mas pelo menos ele notou no meu tom de voz que coisa boa não era. Brian mandou os rapazes saírem em um tom educado, um deles mandou um “boa sorte” para Brian enquanto saiu porta afora e fechou a porta. Brian largou a cerveja e começou a me encarar, enquanto Joe avaliava a situação e a bagunça que era o quarto de Brian.
— O que você quer? — perguntou ele em um tom nada agradável.
— Eu quero que você fale a verdade sobre o trabalho que você roubou de Joe e disse que era seu — eu fui direta e pareci ameaçadora até para mim mesma, de tão séria que a minha voz saiu. Brian ficou petrificado e não soube o que dizer. Depois que eu dei um sorrisinho falso para aliviar a situação, ele relaxou.
— Como você sabe disso? Ninguém sabia a não ser eu e Joe — perguntou ele, interessado.
— Não interessa.
— Eu sabia que ele te achava uma coisinha linda, mas não sabia que vocês dois estavam se encontrando às escondidas.
A historinha de que se odiavam era só para o grande público? — perguntou ele entre risadinhas nervosas.
— Diga a verdade ao professor Bradley ou eu direi à polícia — mais uma vez minha voz saiu sombria, mas eu não liguei naquele momento.
Queria que ele me levasse a sério, mas a única coisa que ele fazia era sorrir daquele jeito estúpido.
— Uau, você sabe de tudo mesmo, hein?? — de repente a maneira envergonhada que ele exibia em seu rosto se tornou algo sério e assustador. Ele veio até mim tão rápido que nem vi quando seu rosto estava a centímetros do meu. — Como você sabe que eu não sou o assassino? — perguntou ele rispidamente, muito próximo ao meu rosto, de modo que eu podia sentir seu hálito nojento de cerveja. Ele me olhava de uma maneira amedrontadora; eu não sei o que tinha dado em mim, mas eu sabia que ele não era o assassino. Estava fazendo aquilo somente para me intimidar, e a única coisa que eu consegui fazer foi rir na cara dele. Joe não gostou nadinha daquilo; as luzes do quarto piscavam rapidamente.
— Acho melhor você sair daqui agora, Demi — exigiu Joe do meu lado esquerdo. Eu não o olhava, mas eu tinha a certeza que ele estava irritado e com medo em relação à segurança que eu sentia.
— Você acha que eu sou burra só porque sou loira? Nem em um milhão de anos um frangote que nem você poderia ser um serial killer! — Isso o deixou ainda mais irritado, mas a pose de assassino não estava mais lá. — Agora, eu quero que você vá até o professor Bradley e diga a verdade.
— Nunca vou fazer isso — ele disse rispidamente na minha cara.
— Você vai dizer a verdade ou eu farei você dizer a verdade — eu não era assim tão assustadora, mas quando alguém mexia com as pessoas que eu amava eu ficava uma fera. Brian prendeu seu sorrisinho no rosto quando as lâmpadas de seu quarto explodiram, todas as latinhas de cerveja voaram batendo nas paredes, algumas explodiram e outras apenas se abriram, derramando cerveja por todo o chão, a porta do banheiro se fechou sozinha num estouro, enquanto a porta da frente se escancarava.
Eu fiquei parada, no mesmo lugar que eu estava, como se tudo aquilo fosse normal para mim. Enquanto isso, Brian protegia sua cabeça com ambas as mãos, como um menino assustado.
— Quando Aaron me disse o que aconteceu com ele eu não acreditei. Você é o quê? Tipo a Carrie com poderes mentais? — perguntou Brian, agora assustado, avaliando o estrago que as cervejas haviam feito.
Eu não respondi, apenas fui até onde ele estava e agarrei seu braço esquerdo, o que o deixou ainda mais assustado do que antes. Eu era muito menor do que Brian, tinha míseros um metro e cinquenta e poucos e Brian tinha lá seus quase 1,80 metro e ainda sim era eu quem estava segurando seu braço e o ameaçando. Nós estávamos quase ultrapassando a porta aberta quando Joe me chamou.
— Demi, leve isso.
Eu me virei na direção em que Joe estava apontando, ainda segurando o pulso de Brian. Minha mão era tão pequena que eu mal conseguia segurar seu imenso braço malhado. Peguei o trabalho que apresentava um belo A+ com caneta vermelha sobre a escrivaninha e levei comigo. Brian me olhou com mais pavor quando viu que eu o havia encontrado.
— Mas como foi que você...
— Cale a boca — eu disse e segui em frente.
Eu ia caminhando com passos largos pela faculdade segurando fortemente o braço de Brian, enquanto todos os olhos passavam de mim para ele, como se eu estivesse prestes a matá-lo. Joe sorria ao meu lado, sem nada dizer. Eu queria rir com ele, mas aquela não era a hora para isso. Brian já pensava que eu era a Carrie, a estranha, e eu não queria mais nenhuma maluquice vinculada a meu nome.
— Se contar uma palavra sobre o que aconteceu em seu quarto eu vou fazer você perder a memória, inclusive tudo que aprendeu sobre medicina. Terá que aprender tudo de novo. Você quer isso? — perguntei enquanto caminhávamos rapidamente.
— N-n-n-ão. Por favor, não faça isso.
— Isso só depende de você — eu decidi usar contra Brian o que ele mais temia. Joe disse que Brian queria ser um ótimo médico e que queria ser o melhor da classe, por isso quis tirar Joe daquela competição. Joe estava prestes a dizer algo muito inteligente e engraçado para mim quando chegamos aonde eu queria: a sala dos professores.
Eu dei uma batidinha leve na porta e segui até o professor Bradley, que se encontrava sentado a urna mesa redonda, corrigindo trabalhos Olivia, Ben e outros dois professores que eu desconhecia estavam na sala.
O cômodo não era muito grande, no total havia seis mesas redondas verdes e uma mesa retangular com guloseimas e o cafezinho. O clima da sala não era completamente triste, mas havia, sim, um clima pesado.
Quando entrei apressadamente, quase todas as cabeças se viraram para mim e para Brian. Joguei o trabalho verdadeiro de Joe na frente de Bradley e com isso eu chamei a atenção de todos os presentes na sala.
— Mas que diabos...? — anunciou Bradley tirando os óculos de leitura e encarando a mim e a Brian com olhos irritados, exigindo uma explicação. Eu finalmente larguei  o pulso de Brian, que começou a massageá-lo. Olivia me fitava com um olhar confuso.
— Diga a verdade — eu disse, apontando para o trabalho na frente de Bradley, soando muito irritada. Brian fez cara feia para mim, eu cruzei os braços o encarei até que ele começou a falar. Enquanto tudo isso acontecia, Joe estava sempre ao meu lado. O que me deixou feliz.
— Tudo bem, Deus do céu — começou Brian, e todos os presentes na sala dos professores olhavam para ele confusos e ansiosos. — Joe Jonas não tirou aquela cópia da internet, eu fiz aquilo porque roubei o trabalho dele e coloquei o meu nome. Eu estava precisando de uma nota boa na sua matéria, professor Bradley, e ele estava tão bem nas notas.., então eu fiz isso. — Brian bufou depois que revelou a verdade, como se um grande peso tivesse sido tirado de suas costas. O senhor Bradley, assim como todos os outros professores, encaravam Brian com deceção. Depois que Bradley olhou de Brian para mim, ele pôs seus óculos para ler e começou a folhar o trabalho que devia ter no mínimo umas duzentas páginas.
— Eu sabia que você não era inteligente o bastante para Fazer isso. Este trabalho aqui é uma obra prima — disse Bradley levantando o trabalho sobre DNA de Joe para todos os presentes verem. Joe sorriu, eu sabia que ele estava Feliz da vida por Bradley estar elogiando o seu trabalho para todos, ainda mais por ter tirado a nota mais alta. Brian tentou se virar para sair da sala, mas eu o impedi.
— Não tão rápido — eu disse, pegando em seu pulso novamente. — Você teve alguma coisa a ver com a morte de Joe e dos outros garotos? — perguntei, e ele esbugalhou os olhos.
— É claro que não, mas por que eu... — não o deixei terminar, dei- lhe um tapa na nuca que fez seus cabelos loiros escuros se emaranharem.
Brian apenas soltou um “Eí!” e começou a passar a mão na nuca.
— Demi — pediu Olivia depois de meu tapa com um olhar de “Pare”.
— Ele é um idiota — eu disse como se fosse a coisa mais lógica na face da terra.
— Mesmo assim, deixe-o falar — ela me lançou um meio sorriso, ela concordava comigo. Isso fez com que eu me sentisse menos mal em relação ao tapa.
— É claro que não matei nem o Joe nem os outros — Brian disse. E é claro que eu pensei que ele criaria uma longa defesa em sua pessoa, mas isso somente foi tudo o que saiu de sua boca.
— Ele me ameaçou no quarto dele! Quando Joe descobriu a verdade sobre o que ele havia feito, Joe foi falar com ele, mas nunca mais voltou — eu contei aos professores, mais diretamente para Bradley e Olivia. Houve um grande silêncio na sala até que Brian decidiu abrir a boca.
— Ele veio conversar comigo sim, mas, quando ele saiu, estava vivinho da silva tá legal?!
Eu revirei os olhos e cruzei meus braços.
— Como você sabe disso, Demi? — perguntou Olivia surpresa, e eu já estava esperando que essa pergunta pudesse surgir. Então não fiquei surpresa nem apavorada por mentir.
— Joe e eu estávamos namorando. Ele me disse que Brian havia pego o trabalho dele, que iria confrontá-lo, mas depois dessa conversa ele não apareceu mais — eu disse como uma namorada atordoada pela morte de seu namorado. Tinha até lágrimas nos meus olhos, e Joe me olhava impressionado.
— Por que não contou e nos trouxe a verdade antes? — continuou Olivia com as perguntas.
— Porque achei que esse idiota aí iria criar coragem ser homem o suficiente para contar a verdade — e foi aí que eu comecei a chorar. Olivia se levantou da mesa redonda, foi até mim e me abraçou. Sussurrou coisas gentis em meu ouvido e me levou até o sofá azul escuro que eu nem havia reparado que havia no canto esquerdo da sala. Foi aí que eu percebi que Lewis estava parado na porta atrás de nós, observando toda aquela cena.
— Venha comigo, meu filho — pediu Lewis para Brian.
— Mas eu não fiz nada — insistiu Brian levando as mãos para cima, como se alguém tivesse dito para ele erguer as mãos em vista e se ajoelhar.
— É só uma conversa, filho, vamos — Brian cedeu e foi com o policial Lewis. Os professores encaravam a situação como se nunca houvessem deparado com isso antes, mas eu acho que a maioria ali nunca tinha sequer conversado com um policial.

Eu fiquei no sofá com Olivia, ela me passou um café bem quente e me envolveu com seus braços gentis. Eu não sabia dizer naquela hora a expressão maravilhosa que Joe revelava, lá no meio da sala, com os braços cruzados, seus olhos brilhando e um sorriso imenso estampado no rosto, me olhando. Pensei que ele desapareceria como todas às vezes, mas não, ele continuou ali, me esperando até que eu decidisse ir para meu quarto.





XOXO Neia ;)
Mais um cap. gente linda...Que acham que irá acontecer?? Será que é o Brian o misterioso assassino?? Façam as vossas apostas ;)
Já sabem, comentem, divulguem, sigam...enfim, o que quiserem!!!
P.S: Apesar de não responder aos comentários, eu leio eles todos...por isso mt obrigada pelo vosso apoio <3 <3

3 comentários:

  1. Posta mais ou eu vou ficar louca
    ELES TEM QUE SE BEIJAR LOGO
    Posta hoje por favor

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  2. Demi revoltada??? Amo demais e ela fazendo esse papel de "namorada apaixonada/arrasada" amei .. Ficou perfeitooo o capitulo ♥
    Quero mais já u.u
    Beijos

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