— Ah, humm,
no celular — respondi toda atrapalhada
— E cadê
seu celular? — perguntou Aaron enquanto abotoava sua camisa xadrez. Aaron podia
ser bonito e tudo mais com seu 1,80 metro, com seu cabelo preto perfeito caindo
nos olhos e olhos escuros como se fossem pretos, mas eu NÃO queria vê-lo sem
camisa.
— Está no meu
bolso — respondi. Eu nem sabia se tinha bolsos naquela minha calça jeans, mas
eu não iria ser pega no flagra naquela mentira, pelo menos não naquela vez. Eu
tinha outra coisa em mente para tirar a atenção de mim.
— O que
vocês estão fazendo aqui? Vocês não têm aula? — perguntei, levantando-me e
cruzando os braços. Joe por alguma razão não havia desaparecido, ele estava ali
comigo, encarando-os, como eu.
— Saímos
mais cedo por causa daquele garoto morto. Daniel ou Guilherme, sei lá como era
o nome dele — respondeu Aaron. A maneira como ele disse aquilo, sem o mínimo de
respeito, deixou-me irritada.
— O nome
dele era Gabriel, para sua informação — fiz uma pausa e continuei. — E vocês
decidiram que seria melhor transar no banheiro por quêêê? — perguntei querendo
uma resposta logo de cara, e foi a Vanessa quem respondeu.
— Na
verdade, Demizinha, começamos no quarto, mas, quando você entrou falando
sozinha, tivemos que continuar no banheiro — eu riria daquela situação, mas eu
já estava irritada. Ainda mais quando Joe começou a rir.
— Eu não
estava falando sozinha, eu estava no celular. E vocês continuaram transando no
banheiro quando eu estava aqui? — os dois acenaram positivamente. — Argh, isso
é nojento. Vocês não têm respeito, não? — Joe me lançou um olhar estranho, como
se não entendesse do que eu estava falando.
— Como
assim, nojento, Demi? Todo mundo faz... — perguntou Vanessa, e eu a interrompi.
— Não estou
falando disso, dãã, estou dizendo que vocês poderiam ter parado quando eu
entrei. Continuar em outro lugar que estivesse, sei lá, vazio — sei que isso
podia parecer estranho, mas eu não gostava de estar em uma parte do quarto
enquanto duas pessoas estavam mandando ver no cômodo ao lado, onde eu poderia
entrar a qualquer momento. Já peguei duas pessoas no flagra uma vez e foi
sinceramente um pesadelo. As pessoas poderiam pelo menos escolher um lugar que
exista tranca, não é, para ter mais privacidade?!
— Vamos ter
mais cuidado na próxima vez — disse Vanessa.
— E, por
favor, procurem trancar o lugar em que vocês estão... Entendem? Não quero
entrar de repente em meu quarto ou banheiro algum dia e ver vocês dois...
sabem?! — acho que isso os fez entender o que eu estava tentando dizer todo
aquele tempo, inclusive o Joe.
— Não sei
por que viemos para o meu quarto, pra começo de conversa, Aaron. Você tem o
quarto todo pra você desde que Joe morreu — disse Vanessa para Aaron, que
assentiu. Foi estranho para Joe ouvir seu nome sair da boca de outra pessoa que
não fosse eu, ainda mais com a palavra “morto” na mesma frase. Pude ver a
tristeza era seus olhos claros.
Vanessa e
Aaron decidiram que ainda não haviam terminado o que eles haviam começado na
cama de Vanessa e no banheiro e saíram porta afora, mas antes eu consegui
gritar:
— POR
FAVOR, TRANQUEM AS PORTAS! — isso pelo menos fez uma pessoa rir: Joe.
—Esqueci
totalmente de dizer para terem cuidado — revelei tristemente.
— Se eles
trancaram a porta, como você pediu, eles estarão seguros — murmurou Joe, o que
me confortou um pouco.
— Então me
fale sobre o que você se lembrou ou vou ficar louca se não souber de uma vez. —
Joe assentiu e eu me sentei, ele continuou em pé no mesmo lugar.
— Você me
viu tendo uma discussão com Bradley uma vez. Eu não me lembro de muitas coisas,
mas, às vezes, elas me voltam repentinamente. Estava discutindo com o professor
Bradley por causa de um trabalho que eu havia feito. O professor Bradley
acreditava em mim, me usava como exemplo nas aulas por ser um bom aluno. Mas
quando ele me devolveu um trabalho com nota F, fiquei assustado, pois havia
dado tudo de mim naquele trabalho. Sabia que algo estava errado, então descobri
que alguém trocou o meu trabalho original por um comprado pela internet. O
professor Bradley ficou muito de cara comigo, não acreditava que eu havia feito
uma coisa daquelas. Disse a verdade a ele, mas ele não acreditou, disse que
precisava de provas. O que eu podia fazer? Algum engraçadinho trocou o meu
trabalho dedicado por uma cópia barata da internet. Descobri quem foi e decidi
confrontá-lo. Não me lembro o que houve depois disso — Joe parecia arrasado
depois de me dizer a verdade, O que ele disse depois fez meu coração se
despedaçar em milhares de pedacinhos. — Vou ser lembrado por algo que eu jamais
fiz. Bradley sempre pensará que eu não era a pessoa que ele pensou que eu era.
Um fracassado que copiava os trabalhos da internet.
— Não vou
deixar isso acontecer — eu disse sobressaltando-o.
Levantei-me
da cama e fui até ele. Seus olhos mostravam uma tristeza inconfundível. — Qual
é o nome dele? — perguntei aos sussurros. Ele demorou até me dar um nome.
— Foi o
Brian — revelou-o quase que envergonhado.
— Seu
melhor amigo, Brian? — perguntei surpresa e ele assentiu.
— Ele nunca
foi um bom amigo, agora que parei para pensar. Ele somente queria a minha ajuda
para se dar bem nas provas e nos trabalhos.
Nunca
pensei que ele faria urna coisa assim para me prejudicar.
— Você acha
que ele poderia te matar? — perguntei, direta. Joe não ficou surpreso com a
pergunta, na verdade eu pensei que ele até mesmo a esperava.
— Eu pensei
que ele era meu amigo, me pergunto o que mais ele estava disposto a fazer para
me impedir de ser o que eu vim para cá para ser, ou o que ele faria para me
impedir de dizer a verdade.
— Ele vai
dizer a verdade — eu disse irritada. Joe franziu a testa, mas pareceu entender
o que eu estava prestes a fazer. Eu fui até minha porta e a escancarei e depois
fui à procura do ex-melhor amigo de Joe.
— Demi, por
favor, não. Conte à policia, mas não vá sozinha até ele — pediu Joe preocupado
enquanto eu caminhava até o quarto de Brian com passos apressados. Quando Joe
reparou que eu não pararia de maneira alguma, ele tentou me impedir. Ele se pôs
na minha frente, mas eu o atravessei.
— Por que
fez isso? — sussurrei muito baixo quando o corredor se encontrava vazio.
— Ele pode
ser o assassino e te matar, assim como ele me matou — murmurou ele muito perto
de meu rosto. Ele estava bravo comigo, ele não queria mesmo que eu fosse até
Brian. Mas eu já estava no corredor do quarto de Brian e decidi seguir em
frente. — DEMI! — ele gritou e me seguiu.
A porta do
quarto de Brian estava aberta, ou melhor, escancarada.
Havia uma
meia dúzia de rapazes ali dentro conversando e bebendo cerveja. Quando eu
entrei um deles assoviou, o que deixou Joe muito bravo e as luzes começaram a piscar.
Eles notaram, um estava prestes a dizer alguma coisa quando eu disse em alto e
bom tom:
— Brian,
posso falar com você? — ele assentiu, mas quando vi seus coleguinhas não se
mexerem, tive que acrescentar: — Em particular. — Pude ver na expressão de Brian
que ele não tinha a mínima ideia sobre o que eu poderia querer falar com ele,
mas pelo menos ele notou no meu tom de voz que coisa boa não era. Brian mandou
os rapazes saírem em um tom educado, um deles mandou um “boa sorte” para Brian
enquanto saiu porta afora e fechou a porta. Brian largou a cerveja e começou a
me encarar, enquanto Joe avaliava a situação e a bagunça que era o quarto de
Brian.
— O que
você quer? — perguntou ele em um tom nada agradável.
— Eu quero
que você fale a verdade sobre o trabalho que você roubou de Joe e disse que era
seu — eu fui direta e pareci ameaçadora até para mim mesma, de tão séria que a
minha voz saiu. Brian ficou petrificado e não soube o que dizer. Depois que eu
dei um sorrisinho falso para aliviar a situação, ele relaxou.
— Como você
sabe disso? Ninguém sabia a não ser eu e Joe — perguntou ele, interessado.
— Não
interessa.
— Eu sabia
que ele te achava uma coisinha linda, mas não sabia que vocês dois estavam se
encontrando às escondidas.
A
historinha de que se odiavam era só para o grande público? — perguntou ele
entre risadinhas nervosas.
— Diga a
verdade ao professor Bradley ou eu direi à polícia — mais uma vez minha voz
saiu sombria, mas eu não liguei naquele momento.
Queria que
ele me levasse a sério, mas a única coisa que ele fazia era sorrir daquele
jeito estúpido.
— Uau, você
sabe de tudo mesmo, hein?? — de repente a maneira envergonhada que ele exibia
em seu rosto se tornou algo sério e assustador. Ele veio até mim tão rápido que
nem vi quando seu rosto estava a centímetros do meu. — Como você sabe que eu
não sou o assassino? — perguntou ele rispidamente, muito próximo ao meu rosto, de
modo que eu podia sentir seu hálito nojento de cerveja. Ele me olhava de uma
maneira amedrontadora; eu não sei o que tinha dado em mim, mas eu sabia que ele
não era o assassino. Estava fazendo aquilo somente para me intimidar, e a única
coisa que eu consegui fazer foi rir na cara dele. Joe não gostou nadinha
daquilo; as luzes do quarto piscavam rapidamente.
— Acho
melhor você sair daqui agora, Demi — exigiu Joe do meu lado esquerdo. Eu não o
olhava, mas eu tinha a certeza que ele estava irritado e com medo em relação à
segurança que eu sentia.
— Você acha
que eu sou burra só porque sou loira? Nem em um milhão de anos um frangote que
nem você poderia ser um serial killer! — Isso o deixou ainda mais irritado, mas
a pose de assassino não estava mais lá. — Agora, eu quero que você vá até o
professor Bradley e diga a verdade.
— Nunca vou
fazer isso — ele disse rispidamente na minha cara.
— Você vai
dizer a verdade ou eu farei você dizer a verdade — eu não era assim tão
assustadora, mas quando alguém mexia com as pessoas que eu amava eu ficava uma
fera. Brian prendeu seu sorrisinho no rosto quando as lâmpadas de seu quarto
explodiram, todas as latinhas de cerveja voaram batendo nas paredes, algumas
explodiram e outras apenas se abriram, derramando cerveja por todo o chão, a
porta do banheiro se fechou sozinha num estouro, enquanto a porta da frente se
escancarava.
Eu fiquei
parada, no mesmo lugar que eu estava, como se tudo aquilo fosse normal para
mim. Enquanto isso, Brian protegia sua cabeça com ambas as mãos, como um menino
assustado.
— Quando
Aaron me disse o que aconteceu com ele eu não acreditei. Você é o quê? Tipo a
Carrie com poderes mentais? — perguntou Brian, agora assustado, avaliando o
estrago que as cervejas haviam feito.
Eu não
respondi, apenas fui até onde ele estava e agarrei seu braço esquerdo, o que o
deixou ainda mais assustado do que antes. Eu era muito menor do que Brian,
tinha míseros um metro e cinquenta e poucos e Brian tinha lá seus quase 1,80
metro e ainda sim era eu quem estava segurando seu braço e o ameaçando. Nós
estávamos quase ultrapassando a porta aberta quando Joe me chamou.
— Demi,
leve isso.
Eu me virei
na direção em que Joe estava apontando, ainda segurando o pulso de Brian. Minha
mão era tão pequena que eu mal conseguia segurar seu imenso braço malhado.
Peguei o trabalho que apresentava um belo A+ com caneta vermelha sobre a
escrivaninha e levei comigo. Brian me olhou com mais pavor quando viu que eu o
havia encontrado.
— Mas como
foi que você...
— Cale a
boca — eu disse e segui em frente.
Eu ia
caminhando com passos largos pela faculdade segurando fortemente o braço de
Brian, enquanto todos os olhos passavam de mim para ele, como se eu estivesse
prestes a matá-lo. Joe sorria ao meu lado, sem nada dizer. Eu queria rir com
ele, mas aquela não era a hora para isso. Brian já pensava que eu era a Carrie,
a estranha, e eu não queria mais nenhuma maluquice vinculada a meu nome.
— Se contar
uma palavra sobre o que aconteceu em seu quarto eu vou fazer você perder a
memória, inclusive tudo que aprendeu sobre medicina. Terá que aprender tudo de
novo. Você quer isso? — perguntei enquanto caminhávamos rapidamente.
— N-n-n-ão.
Por favor, não faça isso.
— Isso só
depende de você — eu decidi usar contra Brian o que ele mais temia. Joe disse
que Brian queria ser um ótimo médico e que queria ser o melhor da classe, por
isso quis tirar Joe daquela competição. Joe estava prestes a dizer algo muito
inteligente e engraçado para mim quando chegamos aonde eu queria: a sala dos professores.
Eu dei uma
batidinha leve na porta e segui até o professor Bradley, que se encontrava
sentado a urna mesa redonda, corrigindo trabalhos Olivia, Ben e outros dois
professores que eu desconhecia estavam na sala.
O cômodo
não era muito grande, no total havia seis mesas redondas verdes e uma mesa
retangular com guloseimas e o cafezinho. O clima da sala não era completamente
triste, mas havia, sim, um clima pesado.
Quando
entrei apressadamente, quase todas as cabeças se viraram para mim e para Brian.
Joguei o trabalho verdadeiro de Joe na frente de Bradley e com isso eu chamei a
atenção de todos os presentes na sala.
— Mas que
diabos...? — anunciou Bradley tirando os óculos de leitura e encarando a mim e
a Brian com olhos irritados, exigindo uma explicação. Eu finalmente larguei o pulso de Brian, que começou a massageá-lo.
Olivia me fitava com um olhar confuso.
— Diga a
verdade — eu disse, apontando para o trabalho na frente de Bradley, soando
muito irritada. Brian fez cara feia para mim, eu cruzei os braços o encarei até
que ele começou a falar. Enquanto tudo isso acontecia, Joe estava sempre ao meu
lado. O que me deixou feliz.
— Tudo bem,
Deus do céu — começou Brian, e todos os presentes na sala dos professores
olhavam para ele confusos e ansiosos. — Joe Jonas não tirou aquela cópia da
internet, eu fiz aquilo porque roubei o trabalho dele e coloquei o meu nome. Eu
estava precisando de uma nota boa na sua matéria, professor Bradley, e ele
estava tão bem nas notas.., então eu fiz isso. — Brian bufou depois que revelou
a verdade, como se um grande peso tivesse sido tirado de suas costas. O senhor
Bradley, assim como todos os outros professores, encaravam Brian com deceção.
Depois que Bradley olhou de Brian para mim, ele pôs seus óculos para ler e começou
a folhar o trabalho que devia ter no mínimo umas duzentas páginas.
— Eu sabia
que você não era inteligente o bastante para Fazer isso. Este trabalho aqui é
uma obra prima — disse Bradley levantando o trabalho sobre DNA de Joe para
todos os presentes verem. Joe sorriu, eu sabia que ele estava Feliz da vida por
Bradley estar elogiando o seu trabalho para todos, ainda mais por ter tirado a
nota mais alta. Brian tentou se virar para sair da sala, mas eu o impedi.
— Não tão
rápido — eu disse, pegando em seu pulso novamente. — Você teve alguma coisa a
ver com a morte de Joe e dos outros garotos? — perguntei, e ele esbugalhou os
olhos.
— É claro
que não, mas por que eu... — não o deixei terminar, dei- lhe um tapa na nuca
que fez seus cabelos loiros escuros se emaranharem.
Brian
apenas soltou um “Eí!” e começou a passar a mão na nuca.
— Demi —
pediu Olivia depois de meu tapa com um olhar de “Pare”.
— Ele é um
idiota — eu disse como se fosse a coisa mais lógica na face da terra.
— Mesmo
assim, deixe-o falar — ela me lançou um meio sorriso, ela concordava comigo.
Isso fez com que eu me sentisse menos mal em relação ao tapa.
— É claro
que não matei nem o Joe nem os outros — Brian disse. E é claro que eu pensei
que ele criaria uma longa defesa em sua pessoa, mas isso somente foi tudo o que
saiu de sua boca.
— Ele me
ameaçou no quarto dele! Quando Joe descobriu a verdade sobre o que ele havia
feito, Joe foi falar com ele, mas nunca mais voltou — eu contei aos
professores, mais diretamente para Bradley e Olivia. Houve um grande silêncio
na sala até que Brian decidiu abrir a boca.
— Ele veio
conversar comigo sim, mas, quando ele saiu, estava vivinho da silva tá legal?!
Eu revirei
os olhos e cruzei meus braços.
— Como você
sabe disso, Demi? — perguntou Olivia surpresa, e eu já estava esperando que
essa pergunta pudesse surgir. Então não fiquei surpresa nem apavorada por
mentir.
— Joe e eu
estávamos namorando. Ele me disse que Brian havia pego o trabalho dele, que
iria confrontá-lo, mas depois dessa conversa ele não apareceu mais — eu disse
como uma namorada atordoada pela morte de seu namorado. Tinha até lágrimas nos
meus olhos, e Joe me olhava impressionado.
— Por que
não contou e nos trouxe a verdade antes? — continuou Olivia com as perguntas.
— Porque
achei que esse idiota aí iria criar coragem ser homem o suficiente para contar
a verdade — e foi aí que eu comecei a chorar. Olivia se levantou da mesa redonda,
foi até mim e me abraçou. Sussurrou coisas gentis em meu ouvido e me levou até
o sofá azul escuro que eu nem havia reparado que havia no canto esquerdo da
sala. Foi aí que eu percebi que Lewis estava parado na porta atrás de nós,
observando toda aquela cena.
— Venha
comigo, meu filho — pediu Lewis para Brian.
— Mas eu
não fiz nada — insistiu Brian levando as mãos para cima, como se alguém tivesse
dito para ele erguer as mãos em vista e se ajoelhar.
— É só uma
conversa, filho, vamos — Brian cedeu e foi com o policial Lewis. Os professores
encaravam a situação como se nunca houvessem deparado com isso antes, mas eu
acho que a maioria ali nunca tinha sequer conversado com um policial.
Eu fiquei
no sofá com Olivia, ela me passou um café bem quente e me envolveu com seus
braços gentis. Eu não sabia dizer naquela hora a expressão maravilhosa que Joe
revelava, lá no meio da sala, com os braços cruzados, seus olhos brilhando e um
sorriso imenso estampado no rosto, me olhando. Pensei que ele desapareceria
como todas às vezes, mas não, ele continuou ali, me esperando até que eu
decidisse ir para meu quarto.
XOXO Neia ;)
Mais um cap. gente linda...Que acham que irá acontecer?? Será que é o Brian o misterioso assassino?? Façam as vossas apostas ;)
Já sabem, comentem, divulguem, sigam...enfim, o que quiserem!!!
P.S: Apesar de não responder aos comentários, eu leio eles todos...por isso mt obrigada pelo vosso apoio <3 <3
Ta lindooooo posta logo
ResponderEliminarPosta mais ou eu vou ficar louca
ResponderEliminarELES TEM QUE SE BEIJAR LOGO
Posta hoje por favor
Demi revoltada??? Amo demais e ela fazendo esse papel de "namorada apaixonada/arrasada" amei .. Ficou perfeitooo o capitulo ♥
ResponderEliminarQuero mais já u.u
Beijos