Demi
Ao longo dos dias seguintes, eu não pude
tirar Joe de minha mente, não importa o quanto eu tentasse. Não ajudou
que eu tenha visitado o site pornô várias vezes depois de descobrir que
ele tinha agora um vídeo postado. Eu o assisti várias vezes, estudando a forma que
suas mãos exploraram o corpo da garota, o movimento de balanço de seus
quadris empurrando dentro dela, e as expressões de prazer em suas feições
esculpidas. Cada vez que eu via, me sentia tão suja depois que eu tinha que me
esfregar até ficar rosa no chuveiro e trazer algum alívio para a minha
necessidade latejante sexual, o tempo todo prometendo a mim mesma que não iria
vê-lo novamente.
Lembrando sua natureza gentil com sua irmã me senti
ainda pior sobre o uso dele para o meu prazer. No entanto, eu ainda não consegui
manter a minha promessa a mim mesma de não assistir ao vídeo. Ele
estava se tornando uma rotina noturna, e havia começado a assombrar meus
sonhos. Ele ainda tinha apenas um clip de vídeo, e eu assisti-o tantas vezes
que agora o tinha memorizado. Depois de perceber como Joe era silencioso, eu
assisti no mudo a partir de então, não querendo estragar tudo ao ouvir
os gritos irritantes da garota.
Nos dias que se seguiram, meus pensamentos voltaram para a
doce irmã de Joe e a determinação feroz que queimava em seus
olhos. Quebrou meu coração perceber que eles não podiam pagar a terapia física, e eu
inadvertidamente, encontrei-me a visitar a ala de fisioterapia para fazer
algumas perguntas ao terapeuta.
Descobri que a doença de Madison podia variar desde pouco
grave e que não requeria muito cuidado contínuo, a grave, necessitando de
terapia física ao longo da vida para ajudar com flexibilidade e desconforto.
Eu não sabia qual sua irmã tinha, mas tinha uma noção muito boa
de que era da natureza mais grave, pois ela não podia andar sem ajuda. Eu tinha
observado o terapeuta trabalhar com outra criança em uma dessas bolas de exercício
gigantes e uma ideia se plantou firmemente em minha mente.
— Você está louca? — Selena empurrou o
terceiro copo de café da noite para mim. Era assim que ficavamos acordadas e
alerta no turno da noite.
Eu aceitei o copo e coloquei uma boa dose de açúcar,
sabendo que era necessário para a bebida se tornar bebivel.
— É o que diz a mulher que pensava que dormir com ele era uma boa ideia. Isso
teria sido uma loucura. Eu estou falando apenas de ir vê-lo novamente. Eu não consigo
parar de pensar naquela menina, Selly. E sobre como talvez eu poderia ajudar.
Ela balançou a cabeça. — Isto é como daquela vez que você
foi dar mantimentos para os moradores de rua sob a ponte e quase foi
sequestrada, ou a vez em que você ofereceu abrigo aos animais de rua e quase
foi comida por um pitbull?
— Não. — eu resmunguei. — Isso não é nada parecido. Eu só quero ir lá, ver como
estão, quero dizer, como ela está — e ver como posso ajudar. Ele
disse que não podia pagar sua fisioterapia, Selly. Ela merece melhor.
— Notícia de última hora,
você não é uma fisioterapeuta. Você é um estudante de enfermagem, Demi.
Eu tentei tomar um gole do café, precisando colocar cafeína no meu
sistema antes da minha pausa de dez minutos acabar. Porra, ainda estava muito
quente.
— Perto o suficiente. Eu vou ter que servir. Isto, se ele
sequer aceitar a ajuda.
— E isso não tem nada a ver com ver Joe de
novo? — Ela levantou uma sobrancelha para mim, desconfiada.
Eu me concentrei no meu café, colocando outra colher de açúcar apenas
para uma boa medida.
— Porque toda essa porcaria sobre dormir com ele? Eu
estava brincando, baby. Você é doce e bonita. Você merece alguém incredibilíssimo. Não um animal
que vende seu corpo por dinheiro.
— Incredibilíssimo? — Eu questionei, olhando
por cima do meu café.
— In-cre-di-bi-lís-si-mo. — ela confirmou com uma
cara séria.
Eu ri para ela. — Tenho que voltar para o trabalho. Basta
confiar em mim, ok? — Eu tomei um gole do café escaldante e joguei o copo no
lixo no meu caminho para o corredor.
— É a sua vagina! — Ela gritou, sua voz ecoando pelo corredor.
Eu me encolhi quando o médico que passou por mim animou-se
com a palavra vagina sendo gritada em nossa direção.
Talvez esta era uma ideia estúpida.
Depois de dormir tarde, eu tomei um banho e me vesti casualmente em um par de
jeans e um top preto simples, e depois de fazer uma parada em uma loja de
artigos esportivos, eu estava atualmente estacionando na frente da casa de Joe
mais uma vez.
Eu tinha chegado na mesma hora de antes, pensando que ele
estaria aqui para atender sua irmã quando saisse do ônibus
novamente, mas sua caminhonete não estava na garagem.
Eu agarrei a bola de exercício e a bomba do banco de trás e fiz meu
caminho para a casa.
Momentos depois, uma garota atraente atendeu a porta. Ela
parecia ter a minha idade ou talvez dois anos mais jovem, e ela era bonita com
longo cabelo loiro que estava pendurado pelas costas e grandes olhos cinzentos.
Meu estômago caiu.
Esta era a namorada de Joe?
Merda. Será que estrelas pornô tinham
namoradas? Isso exigiria muita confiança. Quer dizer, Deus, ele dormia com
outras mulheres no trabalho.
— Posso ajudar?
Eu fiquei lá por um segundo, ainda chocada
pelo aparecimento dessa garota e pela questão de sua relação com Joe,
até que eu percebi que ainda não tinha respondido.
— Joe está em casa?
Ela balançou a cabeça. — Ele está
trabalhando. Quem é você?
Engoli um caroço na minha garganta. — Eu sou Demi, uma
amiga... dele. E eu trouxe isto. — levantei a bola de exercício. — para
Madison. Eu sou enfermeira.
‘Quase.’
‘Amiga? Enfermeira? Nossa, as mentiras foram apenas saindo
de minha boca.’
— Ah. Tudo bem. — Ela abriu mais a porta. — Madison vai
estar em casa em poucos minutos. Você pode entrar e esperar. Eu sou Becca, a
proposito.
Segui-a pela casa, perguntando o que no mundo eu estava
fazendo e quem diabos era Becca.
Wowww eu quero mais
ResponderEliminarPosta Logo!!!!