sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Capítulo 1 (1/3)



Joe

Caramba. Eu sabia que uma ereção de quatro horas não era normal.

Eu me mexi desconfortavelmente na cabine da minha caminhonete e me debati pensando no que fazer. A clínica de emergência estava aberta 24 horas, de modo que esse não era o problema. Era o constrangimento com a minha condição que tinha me parado no estacionamento. Mas caramba, isso era doloroso para caralho. Eu puxei minha calça, tentando criar algum espaço e ajustando minha ereção novamente.

Foda-se. Eu ia entrar.

Eu segui pelo estacionamento mal iluminado, tentando andar o mais normalmente possível, mas cada passo testava minha sanidade. Quando cheguei à recepção, uma mulher idosa olhou para cima e perguntou se poderia me ajudar com alguma coisa. Eu lutei para manter um rosto serio enquanto eu explicava o meu problema. Ela empurrou uma prancheta com um formulário para mim com uma expressão austera, sem querer ouvir mais nada. Fui para a sala de espera, segurando a prancheta na frente da minha virilha. Para piorar a situação, Rick, o diretor com quem eu estava trabalhando no set, apareceu na sala de emergência para se juntar a mim na sala de espera, dizendo que ele não ia deixar que um de seus atores passasse por isso sozinho. Que grande merda.

Quando eu acabei de preencher a papelada, me concentrei em pensar em qualquer coisa que pudesse domar o monstro de um pau duro. Chicago Bears, o quanto eu odiava hospitais, qualquer coisa não sexual. Nada ajudou. Fiquei o tempo todo latejante até o momento em que fui chamado para ser atendido. Eu esperava por um médico, para que pudéssemos lidar com isto de homem-pra-homem, mas quando eu passei atrás da sala com cortinas e vi uma jovem enfermeira esperando por mim, todas as minhas esperanças viraram fumaça. Rick me seguiu dentro da sala pequena e se posicionou no canto para observar. Eu estava convencido de que ele estava aqui com o único propósito de se divertir com a minha cara.

A enfermeira olhou para mim, e seus olhos se arregalaram e sua respiração engatou. Ela parecia jovem, muito jovem para ser uma enfermeira, e tinha um jeito suave, inocente e doce que eu normalmente não gostava de enfrentar.

— Olá! Joseph Jonas? — Ela perguntou. Sua voz era suave e demonstrava preocupação.

Levei um segundo para responder.

— Joe.

— Por favor, sente-se.

Ela apontou para a mesa de exame coberta com papel branco e começou a folhear o meu prontuário.

— Meu nome é Demi. Eu sou uma estudante de enfermagem e vou estar ajudando o médico esta noite. Você se importa se eu fizer algumas questões simples, antes de passar para o material duro? — Seus olhos se moveram nervosamente para o meu colo, e eu não pude deixar de sorrir.

— Claro.

Ela assentiu com a cabeça astutamente.

— Tudo bem, então. Vamos começar.

Ela sentou-se na cadeira com rodinhas ao meu lado e começou a se aproximar.

— O seu peso?

— 61 kg.

— Altura?

— 1,72 cm.

Ela escreveu-o em seu arquivo.

— E a sua idade?

— Vinte e dois anos.

Ela reprimiu um sorriso, embora eu realmente não soubesse por que. Seu cabelo estava em algum lugar entre o loiro e o castanho, e tinha grandes olhos castanhos que combinavam com a cor de um céu cristalino. Ela era pequena e bem torneada, preenchendo seu uniforme azul do hospital, com curvas em todos os lugares certos. Ela tinha a boca cheia como um botão de rosa e um pequeno e arrebitado nariz, e até mesmo seu uniforme de trabalho a deixava com um aspecto polido, dando a impressão de que ela tinha sido criada para ser equilibrada e adequada. Provavelmente choraria se soubesse como eu cresci. Ela terminou os formulários e se ocupou com o equipamento médico para verificar meus sinais vitais. Mesmo que a sua presença fosse profissional, não ajudava em nada a enfraquecer a minha ereção. Na verdade, eu acho que o meu maldito pau tornou-se ainda mais duro para me insultar.

Ela colocou um estetoscópio sobre meu coração e escutou por alguns momentos antes de fazer algumas notas. Eu vi o seu trabalho, um sorriso puxando meus lábios.

— Então, Joe… — Ela sorriu para mim, com as costas retas, dentes brancos, enquanto ela anexava uma braçadeira de pressão arterial ao meu bíceps.

— O que aconteceu?

Foda-se. Ela ia me fazer dizer isso.

— Está lá... — Eu bati a prancheta que ela segurava. — Está nos formulários que preenchi na sala de espera...

Ela olhou para baixo, uma carranca puxando sua boca.

— Sim. Eu vi. Mas se você pudesse explicar... hum, como isso aconteceu. É a primeira vez que você, hum... experimentou isto?

— Eu nunca tinha tomado substâncias dopantes antes se é isso que você está perguntando. — As palavras do comercial ecoou em minha cabeça. “ Se você tem uma ereção que dura mais de quatro horas, procure ajuda médica imediata.”

Eu tirei meus olhos do fino tecido esticado sobre o peito, mas não antes que ela me pegasse olhando. Ela olhou para seu peito para ver o que eu estava olhando e franziu a testa. Ela puxou um enorme cotonete que eu ainda não tinha notado no bolso sobre o peito….

Continua….
XOXO Neia "-"



 

6 comentários:

  1. Rapaz essa fic vai ser massa.
    posta mais...

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. espero que sim *--*
      ja ta ai outro capitulo, espero que gostem

      Eliminar
  2. huahuahua joe com a barraca armada e a Demi de enfermeira... Kkkkk coitado....
    To louca pra saber o q ela vai fazer pra ele se "acalmar" huahuahua

    Amandoooo

    Postaaa logooo pleaseee

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. hehehe o que sera que ela vai fazer??
      descobre na parte 2 bj

      Eliminar