sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Capítulo 7

Joe
Eu estacionei meu carro e me perguntei onde o carro de Becca tinha ido. Ela tinha levado Madison em algum lugar? Eu não gostava da ideia de Becca dirigindo com Madison por aí naquela armadilha dela. Peguei minha caixa de ferramentas da caminhonete e guardei-a na garagem, antes de ir para dentro.
Fui recebido por sons de risos vindo do quarto de Madison. Então Madison estava aqui, mas o que dizer de Becca? Parei na pia da cozinha para lavar a sujeira das minhas mãos e então fui ao fundo do corredor para descobrir o que estava acontecendo.
A visão que me recebeu não era o que eu estava esperando. Madison estava deitada em uma bola de exercício grande e Demi estava ajoelhada ao lado dela, ajudando-a a rolar através da bola. Eu assisti com um fascínio atordoado por um segundo tentando entender o que ela estava fazendo aqui e para onde diabos Becca tinha ido.
— Joey! — Madison gritou, avistando-me à porta. Ela levantou-se da bola com as pernas trêmulas, cruzando os poucos passos sem seu andador e se jogando nos meus braços.
— Oi boneca. — Eu puxei o seu corpo para mim em um breve abraço. — O que vocês estão fazendo? — Eu queria perguntar a Demi que porra ela estava fazendo na minha casa, mas o sorriso no rosto de Madison me acalmou.
— Dê está me ensinando alguns novos exercícios para as pernas! — Ela voltou para a bola e rolou animadamente enquanto Demi sorria e a segurava de forma estável. As bochechas de Madison estavam vermelhas e eu tive que admitir que nunca tinha visto ela estar animada por fazer seus alongamentos. Eu só esperava que ela não estivesse exagerando no exercício.
— Isso é... bom. Hum, Demi, eu posso ter uma palavra com você na sala? — Eu me virei para a sala de estar, sem esperar pela sua resposta.
— Fique aqui enquanto eu falo com Joe, ok? — Eu a ouvi dizer a Madison. Ela me seguiu até a sala de estar, com preocupação estampada em seu rosto.
— O que você está fazendo aqui? Onde está Becca?
— Eu vim para ver Madison e Becca saiu.
— Ela saiu? A pessoa que eu estou pagando para tomar conta dela só saiu e a deixou com... você. O que você está fazendo aqui?
— Realmente não é um grande negócio.
— É um maldito grande negócio para mim. — Eu me virei e olhei para a janela, não querendo perder a paciência com ela. Porra, eu confiava em Becca.
Como poderia ela deixar Madison sozinha com uma estranha?
— Hey. — Demi colocou a mão em meu antebraço e chamou minha atenção. — Eu disse a ela que era uma amiga sua, e uma enfermeira. Eu acho que ela assumiu...
— Que você era a enfermeira de Madison?
— Algo parecido como isso. — Ela deu de ombros e tirou a mão do meu braço.
Eu soltei um suspiro e pressionei as palmas de minhas mãos sobre meus olhos. Foda-se, eu estava exausto e sujo do trabalho de construção durante todo o dia. Não esperara chegar em casa para isso.
— Sinto muito, eu queria ajudar, — Demi disse com uma voz suave. — Becca saiu apenas cinco minutos antes de você chegar aqui. E ela tentou chamar seu celular, mas estava desligado.
Abri os olhos e encontrei os dela. Castanho suave e amplos com preocupação.
Merda. Eu estava sendo um idiota.
— Olha, está tudo bem. Madison está segura e feliz. Eu não devia ter explodido com você. Encontrar uma boa ajuda para tomar conta dela é difícil, e eu não acho que vou usar Becca novamente, mas isso não é culpa sua.
— Não a demita por minha causa. Foi apenas um mal-entendido. — ela implorou.
— Eu vou pensar sobre isso. Pelo menos vamos ter uma pequena conversa sobre segurança e estranhos a porta. — Eu suspirei, não querendo discutir isso com Demi. — Obrigado por trabalhar com ela hoje.
Ela puxou uma respiração e seus ombros visivelmente caíram com alívio.
— De nada.
— Não posso pagar uma enfermeira particular.
— Não é por isso que eu vim. Você não me deve nada.
Eu inclinei minha cabeça, estudando-a. — Então por que você veio? — Eu honestamente não esperava vê-la novamente, e agora ela estava aqui, na minha casa, parecendo sexy num par de calça jeans de cintura baixa e uma blusa justa que se agarrava ao seu peito.
Demi não teve a oportunidade de responder a minha pergunta, porque naquele momento, Madison veio correndo do corredor, seu andador batendo contra o chão de madeira.
— Eu quero a Dê!
Demi encontrou meus olhos e ambos sorrimos. O entusiasmo de Madison era contagiante.
— Você se importa de ficar com ela por mais alguns minutos? Preciso dar um pulo no chuveiro. — Eu olhei para as minhas calças jeans e camiseta sujas.
— Claro, não tem nenhum problema.
Eu beijei o topo da cabeça de Madison.
— Seja boazinha, ok?
Ela assentiu com a cabeça e se lançou para mim, envolvendo-se em torno de minha perna em um abraço. Eu estremeci, e inclinei-me, movendo-a para fora do caminho de minhas bolas. Demi segurou uma risada, percebendo o que eu estava fazendo. Então, ela voltou para seu quarto com Demi. Eu desapareci no banheiro, completamente confuso com o rumo dos acontecimentos.
Demi estava na minha casa, derretendo meu maldito coração por quão doce era com Madison.
Eu podia ouvir sons alegres de conversa e risos, e coloquei a minha cabeça para fora da porta do banheiro para ouvir.
— O que o seu irmão gosta de comer no jantar? — Demi perguntou.
Madison tomou seu tempo respondendo, e eu prendi a respiração, imaginando o que ela iria dizer.
— Hum, geralmente ele gosta de tomar sorvete. E eu também.
— Você também, hein? — Demi riu. — Bem, vamos encontrar algo saudável para fazer e talvez possamos ter sorvete depois do jantar.
Eu tomei meu tempo no chuveiro, minha mente momentaneamente relaxada por Madison estar em boas mãos. Deixei o spray bruto de água bater em mim e fechei os olhos.
Depois do meu chuveiro, eu me joguei num jeans e uma camisa e fiz meu caminho para a cozinha que estava preenchida com cheiros incríveis. Alho. Tomate. Carne assada. Minha boca encheu de água. Tinha sido um longo tempo desde que alguém tinha cozinhado para mim.
Demi estava limpando o balcão da cozinha, e de repente eu me senti fora de lugar em minha própria casa. Eu não sabia se devia entrar e ajudá-la, ou ver o que Madison estava fazendo.
Demi me viu, e tomou a decisão. — O jantar está pronto. Você pega a Madison?
Eu assenti e encontrei Madison na sala de estar, jogando com a bola de antes.
— Vamos pequenina, vamos comer. — Eu a levantei em meu quadril, e levei- a até a cozinha.
A mesa tinha um grande prato de espaguete e almôndegas, um pequeno copo de leite para Madison e um copo de água gelada para mim.
Madison olhou com espanto para as esteirinhas individuais, guardanapos e pratos para dois. Seu estômago roncou alto e ela bateu com a mão sobre a boca e riu.
Os olhos de Demi pegaram os meus e nós dois rimos.
— Está com fome, pequena? — eu perguntei, colocando-a em sua cadeira.
— Yep. E adivinha o que?
— O quê? — Eu coloquei um guardanapo sobre seu colo.
— Eu ajudei Dê a rolar as almôndegas.
— Ah, é? Aposto que vão estar extra saborosas, então.
Ela se deleitou com o elogio. Eram momentos como este, testemunhando sua doce inocência e desejo de pertencer, de se ajustar, que abrandavam meu coração e que faziam cada hora de trabalho duro valer a pena.
Demi recolheu sua bolsa no balcão. — Eu me diverti com você hoje, Madison.
— Você não vai ficar? — Eu perguntei.
— Oh, não. — Ela olhou para baixo, ajustando a alça de sua bolsa. — Vocês desfrutem o jantar.
— Mas você não jantou ainda, não é?
Ela balançou a cabeça.
Levantei-me e a dirigi para a mesa. — Sente-se. — Eu coloquei uma cadeira ao lado da minha, então peguei uma esteirinha e talheres extras na cozinha, colocando- os na frente dela. — Aqui.— Peguei um monte de espaguete para Madison primeiro, e depois algum para Demi.
— Ah, isso é demais. — Demi apontou para o prato cheio.
— O meu tem muito, também — disse Madison, sorrindo para Demi.
— Silêncio. Vocês duas estão muito magras. Comam.
Sentei-me e cavei o meu próprio prato, observando o sorriso satisfeito nos lábios de Demi.
Desfrutámos do delicioso macarrão e almôndegas em relativo silêncio. Pela primeira vez eu não tive que convencar Madison a parar de brincar com a comida e comer. Ela engoliu o alimento avidamente e logo ficou com seu queixo e rosto cheios de molho de tomate. Não pude evitar ir olhando para Demi durante a refeição, e lembrei-me de que ela não havia respondido minha pergunta anterior. Gostaria de saber o que, exatamente, ela tinha vindo fazer aqui.
— Você vai precisar de um banho de mangueira depois não é, Mad. — Eu ri.
Ela chupou o macarrão pendurado entre os lábios e sorriu.
— De jeito nenhum! Eu quero que a Demi me dê meu banho hoje à noite.
Um sorriso apareceu na boca de Demi.
— Hoje não boneca. É muito tarde.
Madison fez beicinho, mas não insistiu. Demi trocou olhares comigo sobre a mesa, e eu poderia dizer que ela não se importaria de ajudar, mas de jeito nenhum eu ia fazer isso com ela. Ela já tinha feito demais.
Uma vez que estávamos satisfeitos com o jantar e Madison tinha terminado, ela fugiu para seu quarto para jogar, enquanto Demi e permanecemos à mesa.
Ela batia os dedos contra a superfície de madeira, me estudando.
— Então, eu acredito que você não estava filmando um novo filme hoje.
— Ah, não. Eu trabalho em construção quase todos os dias. Isso foi apenas
um… erro estúpido.
— Então você não vai fazer mais isso? — ela perguntou.
— Eu não planejo fazêlo, mas o dinheiro é muito bom. E a saúde de Madison custa... — Eu balancei a cabeça. — Esqueça, eu não sei por que estou dizendo a você tudo isso.
Ela enfiou o queixo para baixo, mexendo com as mãos no colo, não encontrando meus olhos.
— Terminou? — Eu apontei com a cabeça em direção a seu prato.
— Sim, muito obrigado. — Ela dobrou o guardanapo e o colocou sobre o prato vazio.
Eu levei nossos pratos para a cozinha, e depois de dar a cada um uma lavagem rápida, os coloquei na máquina de lavar. Demi já tinha limpado enquanto ela cozinhava, porque a máquina de lavar louça estava carregada só com as panelas e utensílios que tinha usado durante a preparação da ceia. Ela encostou-se ao balcão e me viu terminar o resto.
— Você disse que foi um erro, mas fez um filme... — A voz dela sumiu e seus olhos se arregalaram, quando ela percebeu que tinha sido pega.
Minha respiração ficou presa na minha garganta e meu pau se agitou no meu jeans.
— Você viu o vídeo? — A ideia dela ter me visto fazendo sexo com outra mulher era... fodidamente quente.

O rosto dela ficou vermelho e eu sabia que ela não só tinha visto, mas provavelmente também tinha se dado prazer enquanto assistia. Ah, inferno.

XOXO Neia "."

Desculpem a demora, mas tive 3 testes esta semana e nao da para fazer tudo ao mesmo tempo!! Enfim.. o que é que acham que se vai passar no proximo capitulo??

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Capítulo 6

Demi
Ao longo dos dias seguintes, eu não pude tirar Joe de minha mente, não importa o quanto eu tentasse. Não ajudou que eu tenha visitado o site pornô várias vezes depois de descobrir que ele tinha agora um vídeo postado. Eu o assisti várias vezes, estudando a forma que suas mãos exploraram o corpo da garota, o movimento de balanço de seus quadris empurrando dentro dela, e as expressões de prazer em suas feições esculpidas. Cada vez que eu via, me sentia tão suja depois que eu tinha que me esfregar até ficar rosa no chuveiro e trazer algum alívio para a minha necessidade latejante sexual, o tempo todo prometendo a mim mesma que não iria vê-lo novamente.
Lembrando sua natureza gentil com sua irmã me senti ainda pior sobre o uso dele para o meu prazer. No entanto, eu ainda não consegui manter a minha promessa a mim mesma de não assistir ao vídeo. Ele estava se tornando uma rotina noturna, e havia começado a assombrar meus sonhos. Ele ainda tinha apenas um clip de vídeo, e eu assisti-o tantas vezes que agora o tinha memorizado. Depois de perceber como Joe era silencioso, eu assisti no mudo a partir de então, não querendo estragar tudo ao ouvir os gritos irritantes da garota.
Nos dias que se seguiram, meus pensamentos voltaram para a doce irmã de Joe e a determinação feroz que queimava em seus olhos. Quebrou meu coração perceber que eles não podiam pagar a terapia física, e eu inadvertidamente, encontrei-me a visitar a ala de fisioterapia para fazer algumas perguntas ao terapeuta.
Descobri que a doença de Madison podia variar desde pouco grave e que não requeria muito cuidado contínuo, a grave, necessitando de terapia física ao longo da vida para ajudar com flexibilidade e desconforto.
Eu não sabia qual sua irmã tinha, mas tinha uma noção muito boa de que era da natureza mais grave, pois ela não podia andar sem ajuda. Eu tinha observado o terapeuta trabalhar com outra criança em uma dessas bolas de exercício gigantes e uma ideia se plantou firmemente em minha mente.
— Você está louca? — Selena empurrou o terceiro copo de café da noite para mim. Era assim que ficavamos acordadas e alerta no turno da noite.
Eu aceitei o copo e coloquei uma boa dose de açúcar, sabendo que era necessário para a bebida se tornar bebivel.
É o que diz a mulher que pensava que dormir com ele era uma boa ideia. Isso teria sido uma loucura. Eu estou falando apenas de ir vê-lo novamente. Eu não consigo parar de pensar naquela menina, Selly. E sobre como talvez eu poderia ajudar.
Ela balançou a cabeça. — Isto é como daquela vez que você foi dar mantimentos para os moradores de rua sob a ponte e quase foi sequestrada, ou a vez em que você ofereceu abrigo aos animais de rua e quase foi comida por um pitbull?
— Não. — eu resmunguei. — Isso não é nada parecido. Eu só quero ir lá, ver como estão, quero dizer, como ela está — e ver como posso ajudar. Ele disse que não podia pagar sua fisioterapia, Selly. Ela merece melhor.
— Notícia de última hora, você não é uma fisioterapeuta. Você é um estudante de enfermagem, Demi.
Eu tentei tomar um gole do café, precisando colocar cafeína no meu sistema antes da minha pausa de dez minutos acabar. Porra, ainda estava muito quente.
— Perto o suficiente. Eu vou ter que servir. Isto, se ele sequer aceitar a ajuda.
— E isso não tem nada a ver com ver Joe de novo? — Ela levantou uma sobrancelha para mim, desconfiada.
Eu me concentrei no meu café, colocando outra colher de açúcar apenas para uma boa medida.
— Porque toda essa porcaria sobre dormir com ele? Eu estava brincando, baby. Você é doce e bonita. Você merece alguém incredibilíssimo. Não um animal que vende seu corpo por dinheiro.
— Incredibilíssimo? — Eu questionei, olhando por cima do meu café.
— In-cre-di-bi-lís-si-mo. — ela confirmou com uma cara séria.
Eu ri para ela. — Tenho que voltar para o trabalho. Basta confiar em mim, ok? — Eu tomei um gole do café escaldante e joguei o copo no lixo no meu caminho para o corredor.
É a sua vagina! — Ela gritou, sua voz ecoando pelo corredor.
Eu me encolhi quando o médico que passou por mim animou-se com a palavra vagina sendo gritada em nossa direção.
Talvez esta era uma ideia estúpida. Depois de dormir tarde, eu tomei um banho e me vesti casualmente em um par de jeans e um top preto simples, e depois de fazer uma parada em uma loja de artigos esportivos, eu estava atualmente estacionando na frente da casa de Joe mais uma vez.
Eu tinha chegado na mesma hora de antes, pensando que ele estaria aqui para atender sua irmã quando saisse do ônibus novamente, mas sua caminhonete não estava na garagem.
Eu agarrei a bola de exercício e a bomba do banco de trás e fiz meu caminho para a casa.
Momentos depois, uma garota atraente atendeu a porta. Ela parecia ter a minha idade ou talvez dois anos mais jovem, e ela era bonita com longo cabelo loiro que estava pendurado pelas costas e grandes olhos cinzentos. Meu estômago caiu.
Esta era a namorada de Joe?
Merda. Será que estrelas pornô tinham namoradas? Isso exigiria muita confiança. Quer dizer, Deus, ele dormia com outras mulheres no trabalho.
— Posso ajudar?
Eu fiquei lá por um segundo, ainda chocada pelo aparecimento dessa garota e pela questão de sua relação com Joe, até que eu percebi que ainda não tinha respondido.
— Joe está em casa?
Ela balançou a cabeça. — Ele está trabalhando. Quem é você?
Engoli um caroço na minha garganta. — Eu sou Demi, uma amiga... dele. E eu trouxe isto. — levantei a bola de exercício. — para Madison. Eu sou enfermeira.
‘Quase.’
‘Amiga? Enfermeira? Nossa, as mentiras foram apenas saindo de minha boca.’
— Ah. Tudo bem. — Ela abriu mais a porta. — Madison vai estar em casa em poucos minutos. Você pode entrar e esperar. Eu sou Becca, a proposito.

Segui-a pela casa, perguntando o que no mundo eu estava fazendo e quem diabos era Becca.


XOXO Neia 

hahaha será que vai dar confusão para o lado do Joe?? Comentem para ver 


sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Capítulo 5 ( HOT Jollie)

não fiquem preocupados... já vão perceber o hot jollie :D


Joe
Eu espreitei para dentro para encontrar Madison plantada em frente à TV, assistindo seus felizes desenhos. Voltei para a cozinha para fazer seu lanche.
Enquanto eu lambuzava manteiga de amendoim no pão, balancei a cabeça em descrença sobre a constatação de que Demi realmente tinha aparecido. E eu duvidava fortemente que era para dar-me o fora, como ela tinha dito. Eu podia ler a curiosidade no seu rosto tão claro como o dia.
Eu também podia dizer que ela era demasiado formal e apropriada para deixar-se agir sobre seus desejos espontâneos. Eu conhecia o seu tipo, brincos de diamante, um relógio caro, e expectativas demasiado altas. Garotas assim não gostavam de caras como eu. Não, elas queriam algum babaca chamado Scott, que era bem-educado e sentava-se atrás de uma mesa todos os dias, fazendo sabe-se que porra, mas recebendo um salário bem gordo a cada semana.
Ela tinha o rosto de um anjo. Eu não tinha sido capaz de resistir a acariciar sua pele para ver se ela era tão suave como parecia. E quando seus olhos se fecharam ao meu toque, meu pau estremeceu no meu jeans. Eu tinha 22 anos, não 15, mas meu pau parecia não saber disso.
— Mollie está aqui. Você vai fodidamente amá-la. — Rick me assegurou.
Uma menina, alta e magra entrou na sala. Ela foi construída para o pecado, vestida com uma cinta-liga preta, meias, sutiã de renda preta e altíssimos saltos. Cabelo vermelho longo em cascata sobre os ombros e costas.
— Sebastian? — ela perguntou quando se aproximou.
— Prazer em conhecê-la. — Eu ofereci-lhe a minha mão. Não podia acreditar que estava realmente indo pra frente com isso. Mas eu tinha que fazê-lo, por causa de meu próprio orgulho teimoso masculino e por causa do dinheiro.
Ela olhou com ironia para a minha mão estendida e pisou mais perto, eliminando qualquer distância entre nós e bateu no meu peito nu.
— Oh, você é lindo para caralho, querido. Isso vai ser divertido.
Eu ri quando uma onda de timidez correu através de mim. Eu nem sequer sabia o seu nome verdadeiro nome, assumindo que não era Mollie e estava prestes a fodê-la. Mas deduzi que não era muito diferente das poucas vezes que eu tinha levado para casa meninas do bar, mesmo sem saber seus sobrenomes. Talvez eu me sentia diferente porque eu estava sóbrio. Ah, e porque havia uma sala cheia de pessoas nos assistindo.
— Rick me disse que é sua primeira vez em filme. Não se preocupe em tentar demasiado. Apenas se divirta. E eu não vou gozar com todas essas pessoas me olhando, então não se preocupe com isso. Ainda vai ser bom para mim, então apenas faça a sua coisa. Ok?
Assenti. — Pode deixar. — Eu já gostava dela. Pelo que eu vi, ela ia ser fácil de trabalhar.
A Companhia de produção de Rick se orgulhava de explorar o lado íntimo do sexo, em vez de pornografia do tipo duro. Nesta cena, éramos amantes que tinham estado separados por um longo tempo. Eu estava chegando em casa de uma viagem de negócios para encontrá-la esperando por mim na sua lingerie. Eu já estava vestido de calças, uma camisa e gravata para completar a cena. Começamos na porta da frente, onde a equipe de filmagem capturou algumas cenas iniciais de nós nos beijando.
Uma vez que nós filmamos essa cena breve, fomos para o quarto, com luzes e equipe completa de som. As câmeras estavam posicionadas ao redor do quarto, tudo apontando diretamente para a cama.
Rick ocupou-se com a equipe garantindo que tudo era definido do jeito que ele queria e depois voltou a ficar na frente de mim e Mollie.
— Estamos prontos para começar a rodar, então vocês dois vão em frente e comecem quando estiverem prontos. Estamos aqui apenas para capturar a sua vida amorosa, uma vez que aconteça. Então, deixe ser natural. — disse ele a nós.
Ouvi o clique indicador da gravação da câmera e me virei para Mollie, mas hesitei e olhei para minha calça na ausência de qualquer protuberância. Não outra vez. O filho da puta era melhor cooperar neste momento.
Percebendo minha carranca, Mollie seguiu meu olhar. Sem uma palavra, ela se abaixou e começou a esfregar-me sobre o material das minhas calças.
— Shh. Não precisa ficar nervoso. — disse ela suavemente. — Apenas relaxe. Este é o meu trabalho. — Ela se inclinou para me beijar e eu senti-me relaxar. E melhor ainda, eu senti meu pau agitar para a vida. Beijei-a de volta, acrescentando alguma língua, até que estavamos beijando entusiasticamente e a linha entre o trabalho e o prazer estava definitivamente ultrapassada.
Mudei-a para a cama, desabotoei o sutiã e puxei sua calcinha enquanto nos beijávamos.
E alguns momentos mais tarde, eu estava afundando dentro dela, todas as preliminares que eu normalmente fazia se revelando desnecessárias. Mollie montou- me como a maldita profissional que ela era, jogando o cabelo para trás e segurando minhas coxas quando se levantou para cima e para baixo no meu pau.
Eu mantive meus olhos treinados sobre ela, precisando manter a minha atenção na cena e não olhar para a tripulação que estava colada ao nosso desempenho. A estranheza de toda a situação assegurou que eu não ia gozar demasiado cedo, algo que me tinha preocupado um pouco.
Minha mente vagou inconscientemente para Demi e para como ela parecia naquele vestido curto de verão. Sua doce inocência conjugada com a boca mal- humorada dela me deixou tanto com tesão como confuso. Mas eu sabia que se canalizasse meu desejo por Demi para este desempenho, iria gozar. Abri os olhos e me reorientei para a menina na minha frente.

Mollie gemeu e ofegou agudos gritos que pareciam incrivelmente falsos. Eu era tipicamente calado durante o sexo, preferindo ouvir o sons de prazer da garota com quem estava, mas os gemidos falsos dela eram irritantes. Seus gritos ficaram mais altos e eu sabia que ela estava fingindo o orgasmo. Quando seus gritos acalmaram para sons suaves, seu clímax falso completo, sem qualquer prazer de sentir sua intimidade pulsando em torno de mim, eu saí dela e rolei-a sobre seu estômago para que pudesse fode-la por trás e terminar esta cena em relativa paz.


XOXO Neia *-*

hahah vocês devem de tar a querer me matar :P mas bom comentem e eu irei pensar se postarei mais kiss 

domingo, 17 de novembro de 2013

Capítulo 4 (2/2)

Meus pais insistiram na sobremesa, já que era meu aniversário depois de tudo, então eu me forcei a engolir vários pedaços de queijo antes de dizer adeus aos meus pais. Depois que eles foram embora, eu fiz o meu caminho para o banheiro dentro do restaurante e analisei minha aparência no espelho de corpo inteiro. Ajustei as alças finas do vestido de cor creme e alisei o tecido sobre meus quadris. Tudo sobre a minha aparência, do brilho coral em meus lábios até meus pés envoltos por minha sandália francesa de grife de ouro assegurava que Joe iria entender que eu estava muito fora de sua liga. Satisfeita que parecia tão boa quanto conseguiria com uma ressaca, endireitei meus ombros e peguei minha bolsa. Isso não tinha nada a ver com ver Joe de novo, e tudo a ver com deixar ele ver o que nunca teria.
Quando parei em frente de 715 Evergreen Terrace, eu percebi que tinha de haver algum tipo de erro. Ele provavelmente me deu um endereço falso, desde que eu duvidava que Joe, o “estrela pornô gostoso” viveria neste bairro de classe média suburbana.
Estacionei meu carro e desliguei o motor. A casa era pequena, mas limpa e arrumada, o seu muro branco estava recém pintado. Havia uma fila de sebes aparadas na frente do pequeno quintal.
Uma caminhonete negra estava estacionada na entrada da garagem, mas fora isso, não havia como dizer se havia alguém em casa. Eu verifiquei a minha aparência no espelho retrovisor uma última vez, respirei fundo e deixei a segurança do meu carro antes que me acovardasse completamente.
Eu não fui muito longe. Um ônibus escolar tinha parado na esquina, soltando um pequeno exército de crianças. As crianças barulhentas se espalharam em diferentes direções, desfilando ao longo das casas da rua e calçadas, mas minha atenção foi momentaneamente capturada por uma menina de olhos brilhantes, um pouco menor do que todo o resto, que mancou até mim com a ajuda de um andador minúsculo. Ela reservou-me um olhar curioso, mas continuou, os olhos brilhando de determinação.
— Joey! — Ela chamou, lutando para fazer suas pernas levá-la na direção da casa, onde Joe apareceu no gramado da frente. Ele atravessou os últimos metros que os separavam e a levantou facilmente em seu colo, o andador ficando momentaneamente deixado de lado.
— Como foi a escola, minha menina? — Ele deu um beijo em seus cachos loiros antes de abaixa-la no chão.
— Foi boa. Eu colori uma imagem de uma borboleta para você hoje.
— Sério? Isso soa muito legal. Está na sua mochila?
Ela assentiu com a cabeça, seus cachos saltando quando ela o fez. A mochila rosa era quase tão grande quanto ela. Achei que ele tomaria a bolsa de seus ombros, ou ajudaria a subir a rampa que levava até a varanda, mas ele apenas olhou com orgulho quando ela lentamente se arrastou para cima, empurrando o andador para frente dela a cada passo.
A menina tinha capturado a atenção completa de Joe e ele ainda nem sequer tinha me notado.
— Joe? — Minha voz soou trêmula e desigual, mesmo aos meus próprios ouvidos.
Ele virou-se e olhou para mim, ainda esperando junto ao meu carro no meio-fio.
—Demi? – Ele ficou com suas feições confusas, com a testa franzida.
Merda. Eu não deveria ter vindo. Todo meu anterior veneno sobre querer dar-lhe uma bronca tinha evaporado ao vê-lo com a menina.
Eu vi como ele ligou os pontos em sua cabeça, e a expressão de surpresa em seu rosto desapareceu, um lento sorriso curvando seus lábios.
— Então você realmente quer continuar com isso, não é?
E o veneno estava de volta. Eu atravessei o quintal, parando em frente a ele, e apontei o dedo em seu peito.
— Eu não estou aqui para ter sexo com você, babaca. Você não achou que eu ia aparecer, por isso vim aqui só para provar que está errado.
A porta da frente se abriu e a menina espiou.
— Joey? — Sua voz estava cheia de perguntas e seus olhos se arregalaram ao ver-me assim perto de Joe. Eu afastei minha mão de seu peito e dei um passo para trás. Era difícil ficar brava com ele, quando uma menina tão doce obviamente o adorava.
— Está tudo bem, Madison. Volte pra casa. Estarei aí em breve para ajudá-la com seus alongamentos. Me dê apenas um minuto.
Ela alisou sua barriga e suspirou.
— Você pode me fazer uma sanduiche de manteiga de amendoim e geleia?
Ele riu. — Claro que faço. Vá ligar seus desenhos animados por um minuto.
— Ok! — Ela chamou alegremente, fechando a porta e desaparecendo lá dentro.
— Ela é... sua?
Ele passou a mão no seu cabelo e soltou um suspiro de frustração.
— Madison é minha irmã, mas eu tenho a custódia total. Eu tenho desde que ela tinha três anos.
— Ah. — Ele estava criando a sua irmã mais nova? Recuei um passo com o peso dessa nova informação. A forte ligação entre eles era inegável.
É escoliose? — Eu perguntei em voz baixa.
— Espinha bífida, — disse ele, com os olhos distantes.
— Oh! — Eu disse de novo. Eu sabia que era uma doença da infância incapacitante, que deixava a coluna torcida e muitas vezes afetava as pernas, mas não muito mais. – Sinto muito.
— Nós damos um jeito, — ele estalou.
— Eu posso ver isso. Olha, sinto muito. Por que não esquecemos que vim aqui? — Eu queria dar um passo para trás, desaparecer completamente, mas permaneci onde estava, lutando contra o impulso de correr.
— Por que você veio aqui? — Seu olhar ficou desperto com curiosidade, o desafio no seu tom de voz era inconfundível.
Seus olhos passaram sobre a minha pele, e enviaram um arrepio breve pela minha espinha. Amaldiçoei-me por usar este vestido maldito e por quanta pele estava mostrando. Meus seios pressionaram contra o tecido fino de algodão, lembrando-me que este vestido não combinava com sutiã, o que me deixou sentindo exposta. Eu odiava como sua mera presença me deixava fora de equilíbrio e cambaleando.
— Pelo menos uma pequena parte sua estava curiosa. Você não teria aparecido se fosse de outra forma. — Ele tocou meu ombro, seu polegar roçando ao longo da carne exposta ao lado da alça do meu vestido.
Meus olhos fecharam brevemente pela intensidade de suas carícias, e eu inutilmente abri e fechei a boca, incapaz de responder. Sim inferno, eu estava curiosa. Eu estava curiosa para saber como sua boca se sentiria contra a minha pele e seus lábios cobrindo os meus.
Ele baixou a mão, aparentemente inconsciente do efeito de calcinha derretida que estava tendo em mim.
— Só para você saber, eu não estava tentando te constranger, ou tirar proveito. Eu estava tentando preservar alguma da sua dignidade. Sua amiga estava praticamente leiloando você, e seu outro amigo estava pronto para sacar o seu pau e te tomar ali mesmo. Você deveria me agradecer.
Agradecer? Sim, certo. Mas eu acho que o coloquei em uma situação embaraçosa, também.
— Bem, eu só vim aqui para dizer que não importa. Que eu não estou interessada.
— Sério? Foi por isso que você dirigiu todo o caminho até aqui? — Uma de suas sobrancelhas se arqueou para cima em descrença.
Minhas bochechas ficaram avermelhas. Eu deveria saber que a curiosidade tinha mais do que um pouco a ver com isso... Bem, eu teria feito qualquer coisa para ficar longe dos planos de minha mãe de fazer compras para nós hoje a tarde.
— Nós dois sabemos que há mais do que isso. Uma pequena parte de você quer isso, mas eu posso ser paciente. Tenho todo o tempo do mundo.
Ele estava certo sobre eu querer, mas não ia dizer-lhe isso. Sua arrogância estava agora realmente começando a me dar nos nervos.
— Supere-se. Vai ser um dia frio no inferno quando eu vier pedir-lhe para fazer sexo comigo.
Ele riu da minha súbita explosão, o som cheio e gutural. — Diga o que quiser, docinho.— Ele olhou de volta para a casa onde eu sabia que sua irmã estava esperando por ele.
Ao ouvi-lo falar sobre ajudá-la com seus alongamentos, minha mente retornou para a escola de enfermagem, e tentei lembrar o que eu sabia sobre problemas com a coluna vertebral.
— Ela faz fisioterapia?
— Não mais. Eu não podia me dar ao luxo de mantê-lo, então o terapeuta que eu tinha me ensinou uns exercícios que eu poderia fazer com ela em casa.
— Oh. — Eu parecia continuar a dizer isso, cada vez mais sem palavras. Ao longo dos últimos minutos ele tinha se transformado de um ultrasexy bad-boy e estrela pornô para um humano amoroso e cuidadoso. Ele claramente amava sua irmã e se preocupava com a sua condição. Eu não sabia o que fazer com esta nova informação. — Eu tenho que ir. Além disso, você tem um sanduiche para fazer. — Mantive meu rosto impassível, tentando como o diabo não deixá-lo ver o quão eu estava ficando confusa.
— Sim, Ok. — Ele enfiou as mãos nos bolsos, flexionando seus braços com o movimento, um sorriso de satisfação ainda em seus lábios.
Eu me virei e fui para o meu carro, a sua risada deslizando sobre a minha pele, pelo que eu assumi que seria a última vez. Como eu estava errada.




XOXO Neia *.*

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